Imaginem se alguém criasse um sistema de justiça e segurança privada aqui no Nostr. Com princípios baseados na ética libertária e no direito natural, publicados e ao alcance todos. Um sistema baseado na reputação informada pelos seus usuários. Com capacidade de inflingir penas aos réus e acusados. Com capacidade de retaliar responsáveis por crimes como furto, roubo, assassinato, estupro, etc… de forma objetiva. Sem entrar no mérito de crimes sem vítimas ou contra coletivo de pessoas, como “atentar contra a democracia” ou “crimes contra a saúde pública”. Não precisa ser um código de Hamurabi, mas que também não trate o bandido como vítima da sociedade. Você toparia assinar esse serviço? Por enquanto é só um rascunho de justiça e liberdade… #censura #censorship #liberdade #freedom #bitcoin https://image.nostr.build/78aa0627227bde4364f21dceaa79cb7833e8488bb52d1cc4ce23c869edac8998.jpg
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Teria pena de morte para criminosos reincidentes que cometeram crimes hediondos? Por que tem gente sendo solta em audiência de custódia com uma ficha corrida que da inveja para qualquer criminoso.
Se vc assinasse o plano, não importaria os antecedentes do criminoso. A análise seria feita só com a sua ocorrência. O julgamento seria feito e estipulada uma pena no final. Nesse momento a vítima poderia optar por manter a pena do julgamento ou fazer uma negociação para reparação do mal de outra forma, como uma indenização por exemplo.
E você acha que algum Estado aprovaria isso?
As organizações criminosas tem seu próprio sistema privado e o estado é conivente com isso.
Certo. Mas quem faria valer as punições?
Não entendi. Vc quer dizer quem daria a sentença ou quem executaria a pena?
Executaria a pena…
Querendo ou não, em muitos casos, a execução de penas dependeria da força letal.
O ideal seria converter todas as penas que não fossem penas de morte em compensação financeira. O sistema não teria capacidade de manter alguém preso, ficaria muito caro. O réu seria notificado sobre a pena. Teria um certo tempo pra quitar sua dívida. Se não quitar a divida haveria um acerto de contas com o sistema. Se a sentença fosse de morte o réu seria notificado da mesma forma. Toda sentença iria permitir interpor recurso. Mesmo sabendo da possibilidade do réu poder ser armar ou pedir ajuda do estado, ao ficar sabendo da sentença, é importante notificar e permitir os recursos. Para dar legitimidade ao sistema. Sobre a capacidade letal: o Brasil tem mais de 40 mil homicídios por ano. E eles não são cometidos pelo estado diretamente.
Certo. Mas em muitos casos o réu poderia se negar a pagar, pelo simples fato de não ter como pagar de jeito algum, ou ainda, não pagar por se negar a fazê-lo, o que já iria colocar em cheque todo esse “novo sistema”.
Aí quem tem força pode mais.
O julgamento vai levar em conta as condições do réu. Sempre há uma forma de pagar, nem que seja com o tempo. O q acontece se vc pegar dinheiro com agiota e se recusar a quitar a divida? O propósito do sistema não é acabar com as coisas ruins no mundo. O propósito é fazer a reparação de indivíduo para indivíduo. Abordagens coletivistas geram as distorções que temos hj no Brasil. O foco deve ser sempre no indivíduo.
Sobre a pena de morte, isso depende da necessidade dos usuários e da gravidade do crime. As pessoas dificilmente contratariam um serviço que punisse um furto com pena de morte. Acredito que no máximo um “olho por olho, dente por dente”. Mas por se tratar de um sistema privado, nada impediria de um concorrente criar um sistema mais rígido q o outro. O mais eficiente tenderia a dominar o mercado.
Eu acho que prisões praticamente iam deixar de existir na justiça privada,as maioria das penas seriam em forma dr indenização pra vítima
enquanto aos "pescotapas" que infligirem o PNA? hospicios? , se caso alguem tente aplicar um golpe por exemplo ainda sim ele pode privar toda a grana da divida em uma carteira , também imagino essa possibilidade de que os contratos possam ter um novo custo diferente do imposto, algo como valor de garantia, se alguma parte for lesada por quebra de contrato ou morte inesperada, ainda vai ter esse valor a seu favor, seria um futuro de contratos "pré-pagos" ou algo do tipo ... sinceramente é um ponto bem curioso a questão das prisões...
Seria como seguradoras de automóveis que te dão cobertura em caso de acidentes, só que também haveria para casos de pessoas que são vítimas de crimes como roubo, sequestro, extorsão, estupro, estelionato, etc.
Sobre cadeias eu acho elas inúteis. Em casos mais graves que o criminoso não quer cooperar medidas restritivas como utilizar tornozeleira eletrônica + prisão domiciliar já seria o suficiente. Tem que levar em conta também que numa sociedade libertária não haveria praticamente nenhum incentivo pra ser criminoso porque não haveria justiça monopolizada pelo estado sendo conivente com criminosos
Tudo se trata de incentivos. Com o incentivo certo um criminoso, que vive fazendo merda por aí, pensaria em ter uma vida digna, até mesmo fazer parte de um serviço de segurança privada, protegendo outras pessoas. Uma ferramenta muito útil, no caso de penas mais leves, onde o condenado deseja burlar a pena, seria a inclusão em um cadastro público como a lista de sex offenders que existe nos EUA. https://image.nostr.build/03c53fe5fd41bf5b4b75b911f117cc76028ac704778aa4e21ce91b03792762e8.jpg
Quer dizer, um cara estup. mat. sua filha é você recebe uma indenização por isso? Eu, sinceramente, não queria dinheiro…
Eu disse a maioria das penas, não todas absolutamente
Eu tenho interesse nisso , mas será que o próprio sistema descentralizado de mortes n pode começara surgir a partir dessa ideia ? basta só alguém da um empurrão ...
Essa ideia vai além do MAM. O MAM tem um aspecto ruim. Imagina que um grupo de pessoas mal intencionadas decidem fazer uma aposta contra uma celebridade, pelo simples fato da pessoa ser famosa, por inveja ou outro motivo torpe. Não existe valor nisso. O MAM pode ser desvirtuado para o mal. Em um sistema de justiça e segurança privados existiriam normas fixas. No máximo haveria variações regionais a pedido dos usuários, no caso de uma região ter usuários que desejam penas mais pesadas para os crimes.
mas concorda comigo que uma das unicas coisas que param o ser humano é o medo de ser pego ou ser morto ? e mesmo assim ainda tem muitos que não o tem? e segurança como já aprendemos e vemos é algo corruptível e centralizado ... pq se a gente olhar o intuito de ter policiais e militares é fazer segurança , mas olhe o que virou , o sistema que era pra ser de proteção , em muitos pontos virou uma peneira corrupta ... ja me falaram isso diversas vezes : comando errado não se executa, ordem errada tbm não . mas só olhar pra ver o tanto de desvios que ocorrem nesse sistema de segurança.
Vc está falando do sistema do estado, que vc não escolheu contribuir. Por exemplo, se a saúde pública não te atende e vc possui dinheiro sobrando, vc pode contratar um plano de saúde privado. Seria a mesma coisa com a justiça e segurança. Mas se o sistema que vc assinar não cumprir com o combinado, vc poderia escolher outro. Lógico que, por ser um serviço muito específico, seria um ramo com poucas empresas.
mas a pergunta é : quem fiscalizaria ? quem diria o que é crime ou não ? quem pagaria pelo serviço desses mercenários ? pq a base principal é essa ... MAS em parte isso ai que vc falou é o que individuo tem que fazer por si só , se naturalmente vc não se defende , não adianta terceirizar esse serviço.
na verdade fiz uma colocação errada , não é quem definiria crime ou não , mas sim quem aplicaria as penas , pq no papel ou mesmo conversando é fácil aqui a gente falar tem que ter pena de morte etc etc ... mas e na pratica? vai ter quem faça ? vai ter quem arque moralmente na divulgação daquilo que coloque a cara la como o responsavel pela empresa em caso de açao falha ? e quem vai julgar a pena ?
Sobre aplicar a pena: nós estamos no Brasil, um país com talvez uns 40mil homicídios por ano, já chegamos a ter 60 mil por ano. Boa parte desses homicídios já são de criminosos contra criminosos. Com os incentivos certos é possível montar um negócio desse tipo. Em caso de falha: erros e tragedias acontecem em qualquer profissão. Aviões q caem, barragens que se rompem, usinas nucleares que colapsam, etc… Ninguém deixa de usar esses serviços por conta dos acidentes anteriores. O q poderia haver é uma indenização. Mas como esse nao seria um serviço legalizado, dependeria muito da empresa querer manter sua reputação. Sobre o julgamento: a reputação da empresa vai depender muito da sua imparcialidade. Pode ser montado um júri de anônimos. Os julgamentos devem se basear em provas objetivas. Se houver dúvidas quanto à autoria, o réu deve ser absolvido. O julgamento, em princípio, seria público, pois existe a necessidade de transparência para a aceitação do sistema pelas pessoas.
além disso existem vários sistemas privados de segurança , so observar mercenários , muitos ali so estão pelo dinheiro e nada mais , e olha que mesmo com regras etc etc .. muitos so estão ali pelo dinheiro e quando cometem algum ato de grande repercussão , logo são afastados ou somem do mapa. ou abafam o caso pois eles tem dinheiro e poder suficiente para isso ... mas a ideia que vc levantou pode ser que daqui a muitos anos de certo ... mas no momento , so se fossem grupos mercenarios e custa caro pra manter uma força privada dessa magntude.
É que vc está pensando no policiamento ostensivo como o da policia militar. Esse aparato realmente é caro e tem um viés preventivo. Como eu disse no post, seria algo mais para um julgamento e uma retaliação. Para uma retaliação, o sistema privado pode executar uma ação rápida e pontual.
tem um filme que retrata isso , mas quem escolhe o quão o criminoso tem que sofrer de pena, e é a vitima ou familiares da vitima , mas é por desmembramento , o filme é bom ... não lembro o nome agora.
Nada impede, na prática, uma pessoa de contratar alguém para vingar um crime. Esse sistema apenas faria isso de forma justa e sistemática. Vc mesmo disse q o indivíduo deveria fazer sua própria segurança. Ocorre que no Brasil não temos esse direito pq não se pode ter armas. A existência de um sistema desses seria uma forma de armar o usuário de forma indireta. Faria o criminoso pensar 2 vezes antes de fazer besteiras.
Cara, vc acha que é tão simples assim sair matando as pessoas por aí à vontade? Até as organizações criminosas mais poderosas do mundo sabem que matar pessoas podem gerar repercussões negativas pro grupo que comete esses atos. E além disso numa sociedade libertária os próprios serviços de segurança privada iam impedir esse tipo de matança indiscriminada
Rapaz simples é, só VC ver , o que acontece é que organizações criminosas matam direto e tão bem aí , mas depende de quem matam .. pq matar o Joãozinho que compepu 100g de maconha na boca e não pagou é totalmente diferente de matar um cara quw da oposição ao governo vigente .
Nesses casos o estado não resolveu nada, pois essas coisas ocorrem exatamente dentro de uma sociedade estatista
O estado nunca resolve nada , a menos que suje a figura dele , pq so ojhar o tanto de processos de homicídio que muitos estao nem ai pq nao foram pessoas importantes pra manutenção do estado nem eram relevantes , mas como já foi mostrado em áreas rurais/ afastadas ou o indivíduo resolve ou entao morre pro vagabubdo .... Agora eu não condenaria de surgissem mais empresas de mercenários com essa finalidade n , afinal hj em dia o povo se mata por 1 pedaço e pão , por 5 reais , por qualquer coisa. Talvez pra mim e pra você matar seja difícil pq ainda temos uma certa moralidade ( não sei se essa é a palavra correta ) mas pra muitos basta vc comer um pedaco de pao e aí ja tá feita a merda. Mas do tópico levantado pelo amigo aqui é algo interessante de se questionar e conversar sobre tal hipótese.
Não é tão difícil de entender, serviços estatais forçam a adesão de seus serviços através da coerção e extorsão de impostos, já as empresas privadas tem que oferecer seus serviços de forma voluntária e pacífica. O incentivo pra duas empresas de segurança que tem uma reputação a ser preservada jamais usaria violência entre elas pra resolver conflitos porque violência sempre custa mais caro e demanda mais recursos
É tão ridículo quanto achar que o McDonalds algum dia vai declarar guerra ao Burger King por causa de consumidores
Dizem que o Brasil explora petróleo , só que não, a máfia estatal explora, vc nunca chegou perto de um barril, você como brasileiro e parte do país, tente explorar por contra própria e veja o que acontece kkkkk, Basta o grande irmão (companheiro) de 9 dedos sujar as mãos de graxa e posar pra uma foto brega e os alienados já se sentem parte daquilo, pensamento de rebanho. As empresas que apagavam incêndio, ngm colocava mais fogo em outras propriedades concorrentes e sim apagavam de graça pra ganhar clientes, algo como uma amostra grátis e propaganda de graça nos jornais. Se for uma guerra como a do exemplo acima já tivemos a da Pepsi contra Coca-Cola mais apenas provocação amistosa, no fim é o publico que decidiu qual a melhor e ainda competem até hoje. Os serviços lutam e o consumidor é o troféu. Pro estado não existe competição, ele é o monopólio absoluto porque só assim pode obrigar vc a retroalimenta-lo ou se não você fica sem sua agua, luz, casa, veículo, confisca seus bens, toma seus filhos e até suborna sua esposa com esmolas que restaram dos impostos, sem contar que te transforma em um criminoso, mandando uma mensagem através da mídia de capachos te usando de exemplo pros outros.
Não é nem nunca foi sobre quem mata e e sim sobre o quao influente é a pessoa que morreu e o impacto que ela vai gerar após morrer... Agora se defender se vagabundo tem que ser na bala e mandando um no coco e um relógio e mandar vagabundo pra 7 palmos de terra
Acontece que não estamos em uma sociedade libertária. Estamos em uma sociedade de desordem. Mais de 40 mil homicídios por ano. Sistema Judiciário que não funciona. Não existe à quem recorrer. Lembrando que seria algo no nível individual. Não seria algo contra o estado ou CV e PCC. Inclusive prevejo limites de cobertura. Não acho viável aceitar um cliente que more em um lugar dominado por um grupo criminoso. Quanto maior o risco do segurado maior o prêmio a ser pago, como se fosse um plano de saúde ou um seguro.