O valor das coisas não é meramente objetivo, como se o preço fosse resgatável de algum fundamento estanque (o valor-trabalho, por exemplo). E também não é meramente subjetivo, como se dependesse do puro arbítrio do valorador (teoria subjetiva do valor). O valor é produto de uma relação estritamente dialética entre subjetividade e objetividade (relativo/absoluto), e o predomínio de um sobre o outro vem em graus. O lastro de uma história de sucesso (coerência de longo prazo) dá ao ouro mais objetividade (menos relatividade) do que ao Bitcoin, mas isto obviamente pode mudar no futuro.
O problema é que nada é exclusivamente subjetivo. Somos seres concretos, imersos em redes de coordenação de ação. Mesmo os pensamentos mais íntimos são, ao menos implicitamente, uma forma de interação.
A gente não compreende a concretudo, nós apenas a abstraídos através de simbolos e estes nós só percebemos subjetivamente. Tudo que é entendido ser concreto passa pela nossa subjetividade antes, pelo que é chamado de Qualia.
É o contrário: como poderíamos compreender o que é meramente subjetivo? Como poderíamos ter acesso científico (abertura à refutação) a qualquer dado meramente subjetivo? A suposta "mente" é inacessível em terceira pessoa (solipsismo); em primeira pessoa, idem. O que estamos trocando aqui em nostriadas não são dados supostamente mentais, mas conceitos intersubjetivamente testáveis.
Nós usamos abstrações, símbolos, para representar tudo o que percebemos e todos eles são tangenciadores dos fato concreto, tanto a nível da experiência, como da apreensão da experiência. Logo, as próprias palavras são convenções intersubjetivas e são elas que calcam toda a objetividade, portanto nunca temos contato com o concreto como um todo.
A gente não compreende a concretudo, nós apenas a abstraídos através de simbolos e estes nós só percebemos subjetivamente. Tudo que é entendido ser concreto passa pela nossa subjetividade antes, pelo que é chamado de Qualia.
É o contrário: como poderíamos compreender o que é meramente subjetivo? Como poderíamos ter acesso científico (abertura à refutação) a qualquer dado meramente subjetivo? A suposta "mente" é inacessível em terceira pessoa (solipsismo); em primeira pessoa, idem. O que estamos trocando aqui em nostriadas não são dados supostamente mentais, mas conceitos intersubjetivamente testáveis.
Nós usamos abstrações, símbolos, para representar tudo o que percebemos e todos eles são tangenciadores dos fato concreto, tanto a nível da experiência, como da apreensão da experiência. Logo, as próprias palavras são convenções intersubjetivas e são elas que calcam toda a objetividade, portanto nunca temos contato com o concreto como um todo.
É o contrário: como poderíamos compreender o que é meramente subjetivo? Como poderíamos ter acesso científico (abertura à refutação) a qualquer dado meramente subjetivo? A suposta "mente" é inacessível em terceira pessoa (solipsismo); em primeira pessoa, idem. O que estamos trocando aqui em nostriadas não são dados supostamente mentais, mas conceitos intersubjetivamente testáveis.
Nós usamos abstrações, símbolos, para representar tudo o que percebemos e todos eles são tangenciadores dos fato concreto, tanto a nível da experiência, como da apreensão da experiência. Logo, as próprias palavras são convenções intersubjetivas e são elas que calcam toda a objetividade, portanto nunca temos contato com o concreto como um todo.