O valor das coisas não é meramente objetivo, como se o preço fosse resgatável de algum fundamento estanque (o valor-trabalho, por exemplo). E também não é meramente subjetivo, como se dependesse do puro arbítrio do valorador (teoria subjetiva do valor).
O valor é produto de uma relação estritamente dialética entre subjetividade e objetividade (relativo/absoluto), e o predomínio de um sobre o outro vem em graus.
O lastro de uma história de sucesso (coerência de longo prazo) dá ao ouro mais objetividade (menos relatividade) do que ao Bitcoin, mas isto obviamente pode mudar no futuro.