Nos tempos de crise na Igreja, Deus envia santos para resolvê-las.
Mandou Atanásio contra os arianos;
Mandou São Domingos e Santo Antonio contra os cátaros;
Mandou São Francisco contra os corruptos;
Mandou Santo Inácio de Loyola contra os protestantes...
Os santos são os enviados de Deus para nos redirecionar ao caminho correto e fazem isso, primeiramente, convertendo-se a si mesmos antes de apontar os erros dos outros.
Hoje o que vemos são apontadores de erros, pretensiosos reformadores da Igreja; verdadeiros candidatos a Lutero II.
Sobra soberba e falta humildade. Caridade não se encontra em suas palavras.
Antes de reformar a Igreja, reformemos a nós mesmos.
Onde estão os santos de nossos tempos?
#Católico #Santos #Igreja #Crise
As a recently recovered Catholic (few more than a year), if I may suggest you, focus on reading the scriptures, History of the Church and the writings of the early Church Fathers, stick to the sacraments, especially Confession. Do it for real. Prepare with a deep conscience exam, repent and go with a contrite heart.
More important: STAY OUT OF POLEMICS.
Jesus changes our lives, but it's quite easy to fall if we don't keep improving our spiritual life.
Read the saints' life and chose one you identify the most to inspire you (mine is St. Augustine).
History of the Church by Daniel-rops is probably the greatest and trustable historical source. It's a 10 volumes collection.
If I may suggest also, read the Catechism of St. Pius X. It's the most direct and objective for new converters.
Unfortunately I'm not able to recommend social media sources in English, but if you're Catholic, stick to Catholic sources.
May peace be with you
Summa Theologiae, Tertia Pars, Q. 60 to 65.
Q. 61 specifically: The necessity of the Sacraments
My version is in portuguese. I'll try to find an english version so I can quote for you.
There are a lot of St. Augustine quotations on St. Thomas Aquinas works. I'm pretty sure he is the most quoted.
Maybe you are familiarized with the Catena Aurea, a compilation of commentaries by the Church fathers. There are plenty quotes arguing the necessity of the Sacraments by authors like St. Jerome, St. John Chrysostom, St. Beda...
This is my everyday reading: the daily Gospel and the commentaries on the Catena Aura about that passage
We're not afraid of other people's sins, after all, we are all sinners. What we do is to avoid occasions of sin, including exposing our fellow christians to it.
Yes, there's always the downsize, that's why we seek solutions!
Thanks for the indication! I'm actually seeking a platform to suggest for Christians. Recently, Instagram forbid a Brazilian friar to live stream the Rosary for more than 500k people.
More than ever we need censor free platforms!
Still, I fear these platforms may be full of porn =/
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São João Crisóstomo.
13 de setembro.
João Crisóstomo nasceu por volta do ano 349, em Antioquia, na Síria, Ásia Menor (atual Antakaya, sul da Turquia).
Sua família era nobre e muito rica, bem considerada socialmente. Seu pai, um comandante de tropas romanas no Oriente, faleceu cedo, e sua mãe Antusa, futuramente canonizada, viúva aos 20 anos, providenciou a melhor formação religiosa e acadêmica possível para o filho. Na adolescência teve por mestre de Retórica o famoso Libânio, que logo viu no aluno um talento superior; de fato, queria torná-lo seu sucessor, mas João deixou a Retórica para dedicar-se à Fé.
Preparado durante três anos pelo bispo Melécio de Antioquia, que o tornara quase que um seu secretário, foi batizado e promovido a leitor. Entre 367 e 372, participou do asceterio, espécie de seminário de Antioquia, dirigido por Diodoro, futuro bispo de Tarso, quando conheceu bem vários escritos sagrados.
Melécio foi então condenado, pela terceira vez, ao desterro, e João decidiu abandonar os ofícios temporais, pensando em se retirar para uma vida eremítica. Não o vez imediatamente por instâncias da mãe, que ficaria sozinha. Em casa, passou contudo a viver num estilo monástico; não mais frequentava a vida social, a não ser os contatos doé, incluindo os futuros monges Teodoro e (São) Basílio; praticava o jejum e passava as noites estudando as Escrituras, à luz de uma lamparina.
Viveu depois disso uma experiência de quatro anos com os eremitas no vizinho monte Silpio, e ainda mais dois anos isolado numa caverna, estudando sem descanso dia e noite, principalmente as Cartas de São Paulo, sem jamais se recostar, o que lhe afetou a região gástrica e os rins. Teve que voltar a Antioquia em 381, para uma recuperação de saúde que durou cinco anos. Neste período foi ordenado diácono por Melécio, e escreveu algumas obras, que logo começaram a ficar conhecidas. Sua capacidade extraordinária de pregar ao povo sobre as Escrituras também se evidenciou. Por isso ficou conhecido como “Crisóstomo”, ou “boca de ouro”.
Em 386 o bispo Flaviano, sucessor de Melécio, ordenou-o como sacerdote e pregador oficial da diocese. No ano seguinte, os sermões que proferiu na Quaresma ficaram famosos (22, sobre estátuas, direcionadas à penitência e à conversão), relacionados à crise que ocorreu neste mesmo ano a partir do aumento de impostos ordenado pelo imperador Teodósio: um revolta popular em Antioquia contra esta determinação levou à quebra de estátuas do imperador, da imperatriz e dos seus filhos, o que deveria ser punido com mortes.
Num primeiro momento o imperador, em Constantinopla, foi tolerante nos castigos, mas enquanto isso procurava investigar os culpados. João aproveitou para pregar as virtudes cristãs e a conversão com diligência no período quaresmal, por rogos e advertências, a fim de que o bom exemplo das pessoas inclinasse favoravelmente o julgamento imperial; também conseguiu que Flaviano visitasse o imperador acompanhado de pessoas escolhidas, procurando lembrá-lo do valor das vidas humanas, levando inclusive um discurso escrito pelo próprio João, de modo a mitigar-lhe a ira. Teodósio enviou dois representantes para Antioquia, não para uma punição, mas para apurar os acontecimentos.
O povo, aliviado por não ter tido castigo imediato, logo desdenhou os sermões de João, voltando a se comportar como os pagãos. Em breve prisões, torturas e execuções começaram a acontecer, em ritmo acelerado e crescente. Convencido de que só o bom comportamento poderia impedir estes abusos, João solicitou aos eremitas das montanhas próximas que viessem à cidade em auxílio dos demais. Estes de fato vieram, e com sua postura de vida e autoridade moral enfrentaram os subordinados imperiais.
Um deles, Macedônio, disse aos dois enviados de Teodósio: “...se os antioquenos haviam agido mal destruindo imagens do imperador, que aliás tinham sido substituídas por outras mais belas, nem por isso o imperador, por mais imperador que fosse, tinha o direito de matar homens vivos, imagens do próprio Deus inseridas no livro da vida, que ninguém seria mais capaz de reconstituir”.
João havia convocado também monges e todo o clero de Antioquia e cidades vizinhas, que se ofereciam para morrer no lugar dos condenados, de modo a que terminasse a matança. Foram então suspensas temporariamente as execuções, para que se consultasse o imperador. Finalmente o bispo Flaviano, depois de inúmeros obstáculos, pôde ler para Teodósio o discurso de João, que enfatizava o valor infinito do perdão.
Ao final, o imperador, tocado no coração, respondeu: “Haverá algo de estranho quando nós, homens, perdoemos aos que nos ofenderam, homens também, quando o Senhor do mundo, depois de ter descido à terra e de Se ter feito servo por nós, […] implorou ao Pai pelo bem de Seus verdugos com aquela oração: ‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem?’.
Decretou anistia geral, perdoando os culpados e devolvendo a Antioquia os privilégios antes suprimidos.
Entre 386 e 397, João fez as suas mais famosas homilias. Em geral pregava três vezes por semana, e as multidões com frequência choravam ao ouvi-lo, sendo chamadas a abandonar os vícios e leviandades e seguir os Mandamentos de Deus. Mas em 397, falecendo o bispo Nectário de Constantinopla, João foi chamado para substituí-lo, por causa da fama das suas palavras, sendo sagrado, de má vontade, pelo patriarca Teófilo de Alexandria.
Constantinopla, a capital com sua corte, era neste tempo a mais desenvolvida cidade do império, mas também nos vícios e vontades mundanas. Reinava então no Oriente um dos filhos do falecido Teodósio, Arcádio, pusilânime, medíocre intelectualmente, fraco de vontade, e casado com Eudóxia, de origem social inferior, e cuja rápida ascensão a imperatriz facilitara a vaidade, cobiça e leviandade. O governo era exercido realmente por Eutrópio, um eunuco do tempo de Teodósio, que chegara ao cargo de “camareiro-mor”, com poderes de primeiro-ministro, e a quem se sujeitava o casal imperial; era ambicioso, de péssima conduta moral, ganancioso, e articulara o casamento de Eudóxia, sua protegida.
João verificou o lamentável estado de baixeza espiritual e moral da corte, da cidade, e, infelizmente, também do clero. Começou um esforço de reforma dos costumes, iniciando por si mesmo: retirou e vendeu todos os objetos de luxo da casa que ocupava, a do seu antecessor, e com o valor de tapeçaria, sedas, veludos, etc., incluindo sua cama, construiu um hospital e cuidou dos pobres. Dormia sobre algumas tábuas, coberto com um único cobertor.
Combateu a heresia ariana, que negava a divindade de Cristo, e condenou clara e duramente os vícios da corte e particularmente dos prelados. Em breve, a “aquisição” de um bispo famoso pela eloquência, que daria um maior “brilho” à cidade, começou a incomodar os que haviam quase que forçado o seu episcopado: “Aqueles que só pretendiam deleitar-se com suas formosas frases tiveram que escutar também amargas verdades sobre suas indignas ações (os bispos e cortesãos) e suas frivolidades”. Além disso, Eutrópio caiu na desgraça do casal imperial em 399, e acabou sendo protegido por João. Eudóxia passou a alimentar o desejo de vingança, e em termos práticos foi ela quem assumiu a autoridade imperial.
João Crisóstomo não apenas condenava verbalmente o luxo e a depravação da corte e os privilégios abusivos, a indolência e os vícios do clero, mas tomou medidas práticas no que podia fazer contra estes desvios. Assim removeu muitos padres indignos e também seis bispos, incluindo o de Éfeso. Cada vez mais ostensivamente, a nobreza e o clero passaram a hostilizá-lo.
Outros dois fatores contribuíram para a raiva contra João. O patriarca Teófilo de Alexandria, que obrigado por Arcádio o havia sagrado bispo, desde este evento lhe guardava ressentimento – talvez por inveja? – que recrudesceu quando alguns monges egípcios excomungados por Teófilo buscaram João para dar resposta às acusações que lhes tinham sido feitas. E Crisóstomo criticou Eudóxia e as cortesãs do palácio pelo seu modo pagão de vida, as quais reagiram com insultos e procurando desacreditá-lo.
Assim, em 403 Teófilo e Eudóxia convocaram um sínodo com 36 bispos hostis a João, em sua ausência, que o condenou com base em 21 casos falsos. O imperador Ardósio, já induzido à má vontade para com ele, condenou-o ao exílio, na Bitínia (antiga região do noroeste da Ásia Menor, na costa do Mar Negro, hoje Anatólia na Turquia). Este foi um exílio muito curto, por causa da indignação popular, que assustou a imperatriz e proporcionou o seu regresso.
Curto, porém, foi o período de calma, pois espetáculos e festas inadequadas e a imposição de uma estátua de prata de Eudóxia, a poucos metros da catedral, seguiram-se apenas dois meses depois. João tornou a criticar duramente estes excessos, e logo seus opositores o acusaram de afronta à imperatriz.
A resposta de João foi uma homilia condenando claramente festas pagãs em honra de imperadores cristãos, acrescentando que “já se enfurece novamente Herodíades, novamente se comove, dança de novo e mais uma vez pede a cabeça de João numa bandeja. ” Diante da controvérsia, Ardósio o proibiu de exercer as funções eclesiásticas e ordenou sua reclusão dentro da igreja. Crisóstomo, contudo, não podia em consciência deixar de celebrar as cerimônias da Semana Santa que se aproximavam, e houve violência durante os batizados na Vigília Pascal. Por causa disso João foi novamente exilado, não sem denunciar ao Papa, por carta, os acontecimentos.
Partiu em 404 para Cucusa, na Armênia, ao leste da (atual) Turquia, região entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. Mesmo a esta distância, sua comunidade de Antioquia deslocou-se em peregrinação para encontrá-lo, o que provocou a ira ainda maior dos seus inimigos. Estes instigaram Arcádio a impedir as visitas dos fiéis, transferindo João para Pytius (atual Ptisunda, na Geórgia), às margens do Mar Negro, o que equivalia a uma condenação à morte: de fato, a caminhada a pé sob clima e terreno rigorosos o exauriram, e ele chegou moribundo a Comana Pontica (na atual Turquia). Faleceu em 14 de Setembro de 407, festa da Exaltação da Santa Cruz (por isso sua festa é comemorada um dia antes), na capela do mártir São Basilisco, onde foi sepultado.
Em 438, seus restos mortais foram transladados para Constantinopla, sob o imperador Teodósio II, filho se Arcádio e Eudóxia, que durante o cortejo, com o rosto apoiado no caixão, pedia a João Crisóstomo perdão para os seus pais.
São João Crisóstomo é Doutor da Igreja, Padroeiro do Concílio Vaticano II, e um, senão o primeiro, dos maiores oradores católicos da História. Sua obra escrita é quase toda conservada, e inclui 17 tratados, mais de 700 homilias autênticas, grande parte delas sobre São Paulo, e 241 cartas. Seu livro mais famoso é "Sobre o Sacerdócio", clássico de espiritualidade monástica.
Reflexão:
São João Crisóstomo teve oportunidade de conhecer a Filosofia e a Retórica, mas nem por isso se deixou levar pelas seduções das ideias e palavras vazias, ainda que bem organizadas e apresentadas.
Ao invés disso, aproveitando o que pôde ser de valor instrutivo destas concepções humanas, dedicou-se ao estudo das matérias que têm conteúdo verdadeiro, palavras de vida eterna, e buscou a convivência com mestres e companheiros santos.
Daí que pôde também ensinar, na teoria e na prática, a coerência necessária entre os preceitos de Deus e a vida dos batizados na Igreja, algo que mesmo imperadores dito cristãos, pessoas ditas fiéis, e ainda membros do clero não se prontificaram a seguir, preferindo dedicar-se a um modo de vida que, por assim dizer, propõe festas pagãs em honra de nomes cristãos… o panorama do século IV parece muito atual na cristandade do século XXI. E as perseguições, a quem quer seguir o Pastor, mudam só na aparência: os inimigos querem sempre manter longe Dele as ovelhas, manobrando para matá-Lo e para as manterem em cativeiro, impedidas de encontrá-Lo, se não pelas distâncias geográficas, por aquelas ideológicas, midiáticas, etc. Muita ênfase dá São João Crisóstomo, nos seus escritos, à educação infantil, fase da vida onde se sedimentam as virtudes, e onde esta coerência fundamental entre as ideias e o agir precisa ser estabelecida com firmeza.
E seus maravilhosos escritos e sermões, pelos quais é mais conhecido, não teriam o mesmo valor se ele não agisse conforme pregava: tomou providências concretas para ajudar os necessitados, desfazendo-se de bens para construir um hospital, enviou uma embaixada para obter clemência do imperador para as pessoas da sua cidade, convocou ajuda de eremitas e monges – e assim conseguiu salvar vidas e almas, obtendo de Teodósio a sua belíssima compreensão do perdão... da valorização da santidade individual, João Crisóstomo propõe a construção, sempre em coerência, da estrutura social (conforme escreve nos seus comentários aos dos Apóstolos), baseada não mais na antiga polis grega, onde eram dados valores diferentes a pessoas de distintas camadas sociais e a pátria era superior ao indivíduo, mas sim no modelo da Igreja primitiva (cf. At 4,32-37), onde cada ser humano tem o mesmo valor intrínseco de filho de Deus, e por consequência, como verdadeiros irmãos, procuram conviver com equilíbrio baseado no amor, estruturando assim a organização, sucessivamente, das famílias, das comunidades e das nações. Neste sentido, ele é um inspirador da Doutrina Social da Igreja, que organiza esta vida em função da nossa verdadeira polis, pois “somos cidadãos do Céu” (cf. Fl 3,20).
João não era político, nem “politicamente correto”, por isso exerceu com clareza, honestidade e coerência o seu sacerdócio e o seu bispado; por isso sofreu, já que “se enfurece novamente Herodíades…”, mas hoje está na glória de Deus. Não se pode ceder a “respeitos humanos” diante do que agride a Deus, a Igreja, a Verdade (que é Cristo!) e põe em perigo a salvação das almas.
Conhecimento da Verdade e retidão de vida: a coerência entre elas é o cerne de toda a pregação de Crisóstomo, e a nossa obrigação e salvação cristã.
Festejemos, como ele, a nossa ida para a verdadeira polis na Exaltação da Santa Cruz, ápice da congruência entre a Criação e a Redenção!
São João Crisóstomo, ora pro nobis!
#Santos #Igreja #Católica #Católico #Jesus
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Imagem: https://www.instagram.com/gomes.artz
7 de setembro, dia da Independência do Brasil
Independência de quê?
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Hoje, dia 07 de setembro, junto à comemoração da independência do nosso país, celebramos a memória do Santo Anjo do Brasil que, apesar de não ser mais uma memória litúrgica, não perdera seu aspecto de memória salutar à consciência de todos os brasileiros e, de modo particular, à dos cristãos.
Romano Guardini vai dizer que “O homem hodierno, também o religioso, não possui mais relação com seu Anjo[1].” Tal sentença aplica-se muito bem a grande parte do povo brasileiro que, ao comemorar sua independência de Portugal, relega sua dependência aos Santos Anjos – e, por conseguinte, sua dependência de Deus – colocando-os de lado e reduzindo sua relação com eles a orações pueris, ou, até mesmo, “orações” esotéricas de movimentos como Nova Era, que estão mais para superstições do que para um pedido sincero, nascido de uma fé viva na presença e existência dos Santos Anjos fundamentado na tradição cristã.
Que cada pessoa humana – de modo particular os batizados – possui um Santo Anjo que o guarde e acompanhe, atesta o catecismo quando afirma, sob dogma de fé, que “cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida.[2]” Não obstante, cada povo, pais ou região também está sob os auspícios de um Anjo Santo, como ensina São Tomás de Aquino[3]. A grande questão inserida dentro da realidade sobrenatural da ação e existência dos seres angélicos é aquilo que Romano Guardini atesta: “O homem hodierno, também o religioso, não possui mais relação com seu Anjo”.
O estiolar-se da crença e da relação com os Santos Anjos, consequência da deletéria luz, advinda da razão moderna e de suas filosofias, coloca-nos dentro de um combate hercúleo contra os demônios, o mundo e a nossa natureza decaída, pois eles são os servos enviados a auxiliar os homens para que se cumpra o desígnio divino de salvação[4], ou seja, são aqueles que nos transmitem as graças e nos conduzem até Cristo, sua Igreja e aos Sacramentos.
Não devemos esquecer também do poder contido em um ser angélico, e que, segundo a vontade de Deus, fara todo o possível com essa força, a fim de cumprir a missão recebida. Temos o exemplo do Anjo que protegeu os Israelitas na fuga do Egito, manifestando-se em uma coluna de fogo gigantesca que os separava do exército do faraó[5] e do Anjo que exterminou cerca de 185 mil homens do acampamento assírio[6]. Contudo, mesmo que o Anjo possua força suficiente para realizar tais feitos, nada pode fazer diante de um povo que não crê verdadeiramente em Deus, nem sequer o teme e muito menos acredita e se relaciona com Seus Anjos.
De fato, relacionar-se com os Santos Anjos está para além de uma devoção infantil, de recitar, semiconsciente, uma oração decorada, mas
é um estar consciente da presença e grandeza dessas criaturas que possuem
olhos claros e imersos na Luz de Deus,
corações dilatados e ardentes de amor por Deus,
mãos hábeis e cheias do auxílio e da graça dadas por Deus.
Relacionar-se, em seu nível mais elevado, é possuir uma densidade de consciência da pessoa com a qual nos relacionamos, capaz de preencher de presença o lugar e o tempo em que estamos, tornando-nos um com ela, ao passo que, esse encontro causa uma expansão do modo como enxergamos a realidade.
Deste modo, cada um de nós, brasileiros, devemos, com sincera dedicação e amor, buscar uma íntima união com o Santo Anjo da guarda do nosso país, que assim como Brasil é belo, forte, impávido colosso, ele também o é, e além disso, é sem dúvidas, um raio vívido, de amor e de esperança que à terra desce, apenas se o formoso céu da nossa vida, risonho e límpido, resplandecer a imagem do cruzeiro, isto é, se vivermos sob contemplação contínua da Cruz de Cristo.
Portanto, o relacionar-se com os Santos Anjos, com nosso Santo Anjo da guarda, com o Santo Anjo da guarda do Brasil, levar-nos-á a consciência clara do caminho que estamos seguindo em contraste com o caminho desejado por Deus. Nos fará perceber que, o caminho verdadeiro passa pela imitação de Cristo na Cruz, que necessitamos urgentemente do “Pão dos Anjos” que é a Santíssima Eucaristia, e de Maria, a serva, que está diante de Deus como Mãe de todos os brasileiros, Rainha de todos os Anjos e Rainha do nosso Brasil.
[1] Romano Guardini, Engel theologische Betrachtungen, Topos Taschenbücher 252. Original em alemão. Tradução feita pelo autor.
[2] CIC 336.
[3] S. Tomás, S.Th. I,113,1;
[4] CIC 332.
[5] Cf. Ex 14, 19-20
[6] Cf. 2Rs 19, 35
#Jesus #Cristo #Católico #Igreja #Católica #Anjos #AnjodaGuarda #Brasil #7deSetembro #OpusAngelorum
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São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja.
03 de setembro.
Um competente historiador, afirma: “Gregório é certamente uma das mais notáveis figuras da história eclesiástica. Exerceu em vários aspectos uma significativa influência na doutrina, organização e disciplina da Igreja Católica. A ele devemos olhar, para a explicação da situação religiosa da Idade Média; com efeito, não se levando em conta seu trabalho, a evolução da forma da Cristandade medieval seria quase inexplicável. Tanto quanto o moderno sistema católico é um legítimo desenvolvimento do catolicismo medieval, não sem razão Gregório deve também ser chamado seu pai. Quase todos os princípios diretivos do subseqüente Catolicismo são encontrados, pelo menos em gérmen, em Gregório Magno” (F.H. Dudden, “Gregory the Great”, The Catholic Encyclopedia, CD Room edition).
De família senatorial romana, muito jovem foi prefeito da cidade. Herdeiro de grande fortuna, fundou seis mosteiros, fazendo-se beneditino num deles. Dotado de excepcional inteligência e brilhante memória, Gregório aprendeu com facilidade as letras divinas e humanas. É bem provável que tenha também estudado Direito.
Enquanto seu pai foi vivo, Gregório tomou parte na vida do Estado e chegou, como dissemos, a ser prefeito de Roma. Com a morte daquele, resolveu retirar-se do mundo e consagrar-se a Deus. Isso se deu provavelmente em 574. Com sua grande fortuna, fundou seis mosteiros na Sicília, além de um em Roma, em seu palácio, com o nome de Santo André. Nele tomou o hábito religioso. Sua caridade para com os pobres era tão grande, que foi premiada com vários milagres.
Depois de seis anos como Delegado Apostólico em Constantinopla, Gregório foi chamado a Roma, provavelmente em 585, sendo então eleito abade de Santo André. O mosteiro ficou famoso com seu enérgico abade, podendo-se ler muita coisa edificante dele em seus Diálogos. Dedicava-se muito à formação de seus monges, e explicou-lhes vários livros das Sagradas Escrituras, como o Pentateuco, o Livro dos Reis, os Profetas, o Livro dos Provérbios, e o Cântico dos Cânticos.
No ano de 590, terríveis inundações seguidas de peste assolaram a Cidade Eterna, privando a Igreja de seu chefe, o Papa Pelágio. O clero, o povo e o Senado de Roma escolheram unanimemente para o cargo o diácono Gregório. Ele não queria aceitar, mas por fim acedeu e exerceu o governo da Igreja com firmeza e energia, destacando-se sua obra na organização do culto e do canto sagrado. Segundo Frei Perez de Urbel, o Papa santo “lutava contra a peste, contra os tremores de terra, contra os bárbaros heréticos e contra os bárbaros idólatras, contra o paganismo morto e infecto, mas insepulto, contra seu próprio corpo, consumido pelas enfermidades; e se pôde dizer que a alma de Gregório era a única inteiramente sã que existia em toda a humanidade”.
Por isso ele é, por muitos, considerado o fundador da Idade Média. Por seu zelo pela conversão da Inglaterra, é chamado seu Apóstolo. Este Pontífice, a quem a posteridade qualificou de “Grande”, foi o primeiro Papa a usar o nome de “Servo dos Servos de Deus”.
O Pontífice, mesmo antes de ser eleito Papa, havia passado por diversas crises de saúde que duraram meses.
Já no fim de sua vida, escreveu: “há quase dois anos estou na cama, com grandes dores de gota, de modo que apenas nos dias de festa posso me levantar para celebrar. E logo, com a força da dor, me volto a deitar. […] Assim, morrendo cada dia, nunca acabo de morrer, e não é maravilha que eu, sendo tão grande pecador, Deus me mantenha tanto tempo neste cárcere”. O grande Papa faleceu no dia 12 de março de 604, aos sessenta anos de idade.
São Gregório Magno, rogai por nós!
Fonte: https://www.instagram.com/evangelium_vitae/
#Santos #Igreja #Católica #Católico #Jesus
"O que há de mais despedaçado e oprimido que o estado do homem antes de ser liberto e curado por Jesus?"
- Orígenes (In Lucam, hom. 32)
#Igreja #Católica #Católico #Jesus #Cristo #Patrística
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Martírio de São João Batista (Memória)
Data: 29 de Agosto† s. I
São João Batista faz parte do grupo dos quatro santos que além da solenidade possui uma segunda festa. São Pedro e São Paulo possuem uma segunda comemoração em nível de festa (São Pedro, 22 de fevereiro; São Paulo, 25 de janeiro). São José, em nível de memória facultativa (1º de maio), e São João Batista, no dia 29 de agosto. É o seu "dies natalis", dia de sua morte, do martírio, do seu nascimento para Deus, chamada, no Oriente, de "Degolação" ou "Paixão" do Batista.
Se na solenidade de seu nascimento no dia 24 de junho se realça a vocação e a missão de João Batista, o seu futuro, a comemoração de sua morte recorda o passado, o que Deus realizou em João Batista. A festa do seu nascimento leva a Igreja a olhar para o futuro daquele menino. Ao nascer, todos se perguntavam: O que será deste menino? (Lc 1, 66). No Benedictus o menino é chamado "profeta do Altíssimo" (cf. Lc 1, 76). Na comemoração do seu martírio, terminada sua carreira neste mundo, recorda-se o seu passado, as maravilhas que Deus realizou naquele que foi considerado o maior dentre os nascidos de mulher (cf. Mt 11, 11).
Sua grandeza está em sua missão profética. Foi o último dos profetas que não só anunciou a vinda do Messias Salvador, mas o mostrou presente entre os homens. Ele foi o precursor do Messias, que veio preparar os caminhos para sua chegada; ele batizou o próprio autor do Batismo e, derramando o seu sangue, mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo.
A Oração coleta diz que João Batista foi o precursor do nascimento e da morte do Filho de Deus. E a Igreja pede: Como ele tombou na luta pela justiça e a verdade, fazei-nos também lutar corajosamente para testemunhar a vossa palavra. A Oração sobre as oferendas pede para todos a retidão de João Batista: Ó Deus, pela oferenda que vos apresentamos, dai-nos aquela retidão dos vossos caminhos que São João Batista, voz que clama no deserto, ensinou e confirmou com seu sangue. O Prefácio próprio, a "missão do Precursor", é o mesmo de sua solenidade.
Se sua solenidade comemora o seu nascimento neste mundo, a Oração depois da Comunhão lembra seu nascimento para a glória: Ó Deus, ao celebrarmos o nascimento de João Batista para a glória, concedei que veneremos no sacramento recebido a realidade que ele simboliza, e nos alegremos cada vez mais por seus frutos em nossa vida.
A Antífona da entrada põe na boca da Igreja dois versículos do Sl 118: Diante dos reis falo da vossa aliança, sem temer a vergonha. Encontro alegria em vossos preceitos porque muito os amo.
Que Deus conceda a todos a coragem e a força de João Batista para testemunharmos em todas as circunstâncias e em todos os momentos a verdade e a justiça do Reino.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
São João Batista, rogai por nós!
Fonte: https://pocketterco.com.br/liturgia/29/08/2024
#Jesus #Igreja #Católica #Catolicismo #Santo #SãoJoãoBatista
Para quem quiser conhecer um pouco mais da história de santo Agostinho, recomendo esse filme.
Não esperem uma obra prima cinematográfica, nem a melhor das dublagens, mas atentem-se à história de um dos homens mais inteligentes que já pisaram na terra.
#Santo #Agostinho #Igreja #Católica #Catolicismo
https://youtu.be/holW-1sj73E?si=Hk_VpCsp_eVVWTZO
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Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (Memória)
Local: Hipona, Argélia
Data: 28 de Agosto† 430
Realmente, Santo Agostinho é modelo acabado de santo em vários aspectos. Em Agostinho se encontram, em rara síntese, o contemplativo, o teólogo, o pastor de almas, o catequista, o homiliasta, o mistagogo, o defensor da fé, o promotor da vida comunitária. E não devemos esquecer o penitente.
Aurélio Agostinho nasceu em Tagaste, na Numídia (África), perto de Hipona, em 354. É chamado Agostinho de Hipona, por ter sido bispo desta cidade, hoje Bona na Argélia. Filho de Santa Mônica e Patrício. Decisivo em sua vida, além do influxo de sua mãe, foi o encontro com o bispo Santo Ambrósio de Milão, de quem recebeu o batismo. Na juventude, feito catecúmeno, acabou adiando o batismo.
Agostinho teve uma mocidade inquieta, agitada pelas paixões e desvios doutrinais. Inteligência privilegiada, aguda, penetrante, depois dos desmandos da juventude, procurou a verdade e a redenção do seu espírito irrequieto através das filosofias, aderiu ao maniqueísmo, onde também não encontrou a verdade e a paz de espírito. Formou-se brilhantemente em retórica e, ainda jovem, escrevia ensaios de poesia e filosofia. Lecionou retórica em Cartago, cidade dos seus estudos, mas, procurando maior glória, foi para a capital do Império Romano, abrindo uma escola de retórica em Roma. Ai ficou por pouco tempo, porque obteve a nomeação oficial de professor de Retórica e Gramática em Milão. Atraído pela fama do grande bispo Ambrósio, poeta e orador, começou a assistir aos sermões do santo bispo. Acabou apreciando o seu conteúdo. Converte-se, recebe a instrução e é batizado por Santo Ambrósio na Páscoa de 387. Tinha 33 anos e chegara ao término de um longo e laborioso processo de conversão. Com ele foram batizados também seu filho Adeodato e o amigo Alípio.
De volta à pátria, depois da morte prematura do filho, perdeu, em Óstia, cidade portuária de Roma, a mãe que o seguira para a Europa. Na África, com alguns amigos, iniciou uma vida comunitária, entregue à meditação, ao estudo da Bíblia, à oração e obras de caridade. Foi ordenado sacerdote para auxiliar o bispo Aurélio de Hipona, idoso e doente. Pouco depois, com a morte do bispo, Agostinho foi aclamado pelo povo como seu sucessor.
Agostinho, como pastor da diocese por 34 anos, revelou-se um bispo zeloso, vigilante, iluminado, pai dos pobres, mestre insuperável de espiritualidade, escritor fecundíssimo em todos os assuntos teológicos, defensor infatigável da ortodoxia.
Sua ação e influência pastoral romperam as fronteiras da pequena cidade onde ele foi bispo, tornando-se uma espécie de oráculo de sabedoria teológica que a civilização antiga presenteou ao cristianismo. Ele foi definido o mais profundo pensador entre os escritores do mundo antigo e, talvez, o gênio metafísico mais portentoso que viram os tempos. Seu pensamento iluminou quase todos os pensadores dos séculos posteriores. A teologia católica muito deve a seus tratados sobre a Santíssima Trindade, a graça, o livre-arbítrio e muitas outras questões. Entre suas obras imortais, emerge sua autobiografia Confissões e A Cidade de Deus, que é uma filosofia da história vista à luz da mensagem cristã.
O nome do bispo de Hipona também se liga à história das Ordens religiosas. Suas breves instruções para os clérigos que com ele viviam em comunidade serão posteriormente adaptadas para outras Ordens religiosas que se chamarão Cônegos Regulares de Santo Agostinho, Agostinianos, Eremitas de Santo Agostinho.
Santo Agostinho morreu aos 28 de agosto de 430 com 76 anos de idade, vendo os bárbaros sitiarem sua cidade episcopal. É o mais insigne doutor da Igreja ocidental.
A Antífona da entrada da Missa expressa bem o lugar e o papel de Santo Agostinho na Igreja e na história da humanidade: No meio da Igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios; deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória.
Inteligência e sabedoria! A Oração coleta realça a busca incansável da sabedoria. Pedimos que nós, repletos do mesmo espírito, só de vós tenhamos sede, fonte da verdadeira sabedoria e só a vós busquemos, autor do amor eterno.
As Antífonas de Laudes e Vésperas, inspiradas no livro das Confissões, expressam também a busca da verdade, da sabedoria e do amor verdadeiro.
Antífona das Laudes: De vós mesmo nos provém esta atração, que louvar-vos, ó Senhor, nos dê prazer, pois, Senhor, vós nos fizestes para vós; e inquieto está o nosso coração, enquanto não repouse em vós, Senhor.
Antífona de Vésperas: Muito tarde vos amei, ó Beleza sempre antiga, ó Beleza sempre nova, muito tarde vos amei! Vós chamastes e gritastes, e rompestes-me a surdez!
Agostinho é fonte perene de espiritualidade. Ele trata da beleza, da importância do canto, do desejo, da amizade. Temos os comentários dos salmos, a espiritualidade eucarística.
A Eucaristia é compreendida por Agostinho como "sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade", o que se reflete na Oração sobre as oferendas.
A Oração depois da Comunhão também se inspira em Santo Agostinho: Santificai-nos, ó Deus, pela participação na mesa do Cristo, a fim de que, membros do seu Corpo, sejamos transformados naquele que recebemos.
O termo confissão e confissões mereceria uma consideração mais extensa. As Confissões constituem uma autobiografia. Em oração ele narra sua vida diante de Deus. Confessar (confiteri em latim) significa reconhecer aquilo que é, proclamar a verdade. Por exemplo, reconhecer e proclamar a Deus, o Criador e Pai misericordioso, e a nós, filhos de Deus por ele amados, mas também ingratos e pecadores. No caso de Santo Agostinho, não se trata tanto de reconhecer-se pecador, de confessar seus pecados, mas de reconhecer a bondade e a misericórdia de Deus em sua vida. Daí o sentido de proclamar a misericórdia de Deus, de louvá-lo e de glorificá-lo. As Confissões de Santo Agostinho constituem, pois, uma grande ação de graças a Deus por sua bondade e misericórdia para com ele. Vale a pena encontrar-se com Deus através da leitura e meditação deste livro.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santo Agostinho, rogai por nós!
Fonte: https://pocketterco.com.br/liturgia/28/08/2024
#Jesus #Igreja #Católica #Catolicismo #Santo #Agostinho
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Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecados. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso, envolveu-se em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos; e, antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica foi canonizada pelo Papa Alexandre lll por ter sido a responsável pela conversão de seu filho Agostinho, por ter ensinado a ele a fé cristã, a moral e a mansidão. Foi declarada Padroeira das Associações das Mães Cristãs.
Santa Mônica, rogai por nós!
Fonte: https://www.instagram.com/p/C_K-YFtJtyQ/?img_index=2
#Jesus #Igreja #Católica #Catolicismo #Santo
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São Bartolomeu, Apóstolo (Festa)
Data: 24 de Agosto† s. I
Nas quatro enumerações dos apóstolos, é apresentado com o nome de Bartolomeu. Bar Tholmai, filho de Tholmai (em hebraico Tholmai quer dizer arado ou agricultor). São João não traz o nome de Bartolomeu, mas o de Natanael, por isso os estudiosos concordam em identificar Bartolomeu com Natanael. Foi o apóstolo Filipe quem lhe apresentou Cristo: "Encontramos aquele de quem escreveram Moisés, na Lei, e os profetas: Jesus de Nazaré". "De Nazaré? - replica Natanael - pode vir algo de bom de Nazaré?". Natanael era de Caná, que dista 14 quilômetros de Nazaré e é proverbial o menosprezo que existe entre povoados vizinhos.
O Mestre, porém, ofereceu logo uma ponte entre ele e o jovem de Caná: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento". Ao ouvir esse elogio, Natanael manifestou a sua surpresa: "De onde me conheces? Jesus lhe respondeu: Antes que Filipe te chamasse, eu te vi, quando estavas sob a figueira. "O que se passou debaixo da figueira ficará segredo entre o límpido apóstolo e o Messias. Após aquele breve colóquio, Bartolomeu (Natanael) manifestou sua incondicionada adesão a Cristo: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel!". E Jesus: "Crês só porque te disse: eu te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas". Natanael-Bartolomeu viu de fato os prodígios operados pelo Mestre, ouviu a sua mensagem, assistiu a sua paixão e glorificação, depois se tornou arauto da Boa Nova, aceitando com o mesmo entusiasmo as consequências de testemunho comprometido.
De suas atividades apostólicas não temos notícias certas. As lições do breviário romano apresentam informações de antiga tradição armênia: "O apóstolo Bartolomeu, que era da Galileia, foi para a Índia. Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o evangelho de são Mateus. Depois que naquela região converteu muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Armênia maior... onde levou à fé cristã o rei Polímio e sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram enorme inveja dos sacerdotes locais, que por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram a ordem de tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo".
Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
São Bartolomeu, rogai por nós!
Fonte: https://pocketterco.com.br/liturgia/24/08/2024
#Jesus #Igreja #Católica #Catolicismo #Santo
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Santa Rosa de Lima, Virgem e Padroeira da América Latina (Festa)
Local: Lima, Peru
Data: 23 de Agosto† 1617
Devido a suas faces rosadas ou por beleza, desde menina, Isabel de Oliva foi chamada Rosa, passando à posteridade com este nome. Descendente de conquistadores espanhóis, Rosa nasceu em Lima, no Peru, em 1586. Recebeu o sacramento da Crisma das mãos de São Turíbio de Mogrovejo, arcebispo de Lima.
Menina ainda, escolheu Santa Catarina de Sena por modelo e protetora. Infelizes nos negócios, os pais perderam a fortuna e, para a sobrevivência, Rosa teve que assumir um serviço doméstico como empregada numa família. Quando a quiseram obrigar a se casar, não havendo ainda convento de Ordem II na América Latina, além de renovar o voto de castidade, anteriormente feito, tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, à imitação de Santa Catarina de Sena. Construiu uma cela estreita e pobre, no fundo do quintal da casa dos pais, e começou a levar vida religiosa. O tempo, livre de ocupação, era dedicado ao recolhimento, à oração, à meditação do Evangelho e às práticas de rigorosa penitência.
Foi extremamente caridosa para com todos, especialmente para com os índios e os negros, aos quais prestava os serviços mais humildes.
Passou por sofrimentos provindos de duras incompreensões e perseguições. Nos últimos anos de vida, passou por sofrimentos físicos, agudas dores, devidas à prolongada doença que a levou à morte. Preparada assim para as bodas eternas, Rosa, esposa de Jesus, ergueu o voo para o céu em 24 de agosto de 1617. Tinha 31 anos de idade. Seu enterro foi uma verdadeira apoteose. O próprio arcebispo de Lima presidiu às exéquias e as pessoas mais importantes da sociedade disputavam a honra de carregar o caixão mortuário.
Rosa foi beatificada em 1668 por Clemente IX. Foi proclamada patrona principal da América, das Filipinas e das Índias Ocidentais, em 1670, por Clemente X, que a canonizou em 1671. Convém lembrar que, na época, o continente americano era chamado "Índias".
Na Oração coleta, a Igreja proclama que Santa Rosa foi inflamada de amor e, impulsionada pelo amor, deixou o mundo, serviu aos pobres e viveu em austera penitência. E pede que, por sua intercessão, possamos seguir na terra os caminhos de Deus e gozar no céu as suas delícias. A Oração depois da Comunhão nos coloca na atitude de pobreza a exemplo de Santa Rosa, para que cresçamos na caridade e alcancemos os bens eternos.
A Antífona da Comunhão, tirada de Fl 3, 8-9, traduz bem toda a mensagem deixada por Santa Rosa: Considero perda todas as coisas, comparadas com o valor insuperável do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e considero lixo a fim de ganhar a Cristo e estar com ele.
Em sua festa vale a pena ler e meditar a leitura do Ofício das Leituras tirada dos Escritos da santa, que mostra bem o entusiasmo com que Santa Rosa buscava viver e testemunhar os dons de Deus. Eis um pequeno trecho: O Senhor Salvador levantou a voz e com incomparável majestade disse: "Saibam todos que depois da tribulação se seguirá a graça; reconheçam que sem o peso das aflições não se pode chegar ao cimo da graça; entendam que a medida dos carismas aumenta em proporção da intensificação dos trabalhos. Acautelem-se os homens contra o erro e o engano; é esta a única verdadeira escada do paraíso e sem a cruz não há caminho que leve ao céu. Ouvindo estas palavras, penetrou-me um forte ímpeto como de me colocar no meio da praça e bradar a todos, de qualquer idade, sexo e condição: "Ouvi, povos; ouvi, gentes. A mandado de Cristo, repetindo as palavras saídas de seus lábios, quero vos exortar: Não podemos obter a graça, se não sofrermos aflições; cumpre acumular trabalhos sobre trabalhos, para alcançar a íntima participação da natureza divina, a glória dos filhos de Deus e a perfeita felicidade da alma".
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
Fonte: https://pocketterco.com.br/liturgia/23/08/2024
#Jesus #Igreja #Católica #Catolicismo #Santo
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Nossa Senhora Rainha (Memória)
Data: 22 de Agosto
A memória de Nossa Senhora Rainha, de origem devocional, foi instituída em 1955 por Pio XII. Antes disso, a comemoração já era feita pela Ordem dos Frades Menores sob o título de "Santa Virgem Maria, Rainha da Ordem dos Menores", celebrada na Oitava da Imaculada Conceição da Virgem Maria, ou seja, no dia 15 de dezembro.
No novo Calendário Universal do Rito romano, a festa, antes celebrada no dia 31 de maio, é agora colocada na oitava da Assunção da Virgem Maria, no dia 22 de agosto. Situada no oitavo dia da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a comemoração de Nossa Senhora Rainha não passa de um desdobramento daquela solenidade, pois nela se proclama Nossa Senhora elevada ao céu e coroada Rainha dos anjos e dos homens, conforme afirma a Lumen gentium do Vaticano II: Maria foi elevada à glória celeste e exaltada pelo Senhor como Rainha do universo para que fosse mais plenamente conformada a seu Filho (LG 59).
O título de rainha dado a Maria, a Mãe do Rei eterno Jesus Cristo, o Pantocrátor, lhe foi dado já na Idade Média. Vários hinos ainda hoje usados o atestam: Salve Rainha, Rainha do céu, Ave, Rainha dos céus. Ela é proclamada Rainha nos mistérios do Rosário e na Ladainha lauretana. Nela, Maria é proclamada: Rainha dos anjos, Rainha dos patriarcas, Rainha dos profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos mártires, Rainha dos confessores, Rainha das virgens, Rainha de todos os santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha assunta ao céu, Rainha do Santo rosário, Rainha da paz. Na Saudação à Bem-aventurada Virgem Maria, Francisco de Assis a chama "Senhora, Rainha santa, santa Maria mãe de Deus". No Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada "Senhora e Rainha do Povo Brasileiro".
Claro que não devemos considerar a realeza de Maria em sentido social de realeza como dona de terras e de súditos a seu serviço, mas em sentido espiritual. Ela é a Mãe do Senhor do Universo, seu Filho Jesus Cristo, Senhor que serve. Maria, Rainha que serve porque é possuidora do Bem que ela deu ao mundo, o Salvador. Pelo batismo somos todos constituídos reis e rainhas do reino de Deus, isto é, possuidores da realidade suprema, o próprio Deus. Da realeza de Cristo, por quem, para quem e em quem foram criadas todas as coisas, participa sua Mãe santíssima, Rainha do universo.
Maria, participando da gloriosa realeza universal do Cristo, é proposta como modelo e sinal de esperança para os cristãos que, já revestidos da dignidade real do Senhor no Batismo, são chamados a reinar eternamente com ele.
Na Oração coleta a Igreja reconhece que Deus fez a Mãe de Jesus Cristo nossa Mãe e Rainha. Pede que, por sua intercessão, possamos alcançar o reino do Céu e a glória prometida aos filhos e filhas de Deus. A Oração sobre as oferendas lembra que o reino de Deus chega até nós pelo mistério da Cruz. Na Oração depois da Comunhão confessamos que o reino de Deus é o banquete eterno já antecipado na Eucaristia como sacramento do reino celeste.
Os hinos próprios da Liturgia das Horas exaltam Maria como Rainha, obra-prima da criação. Uma estrofe do hino de Vésperas diz: Ó Rainha e Mãe de todos, dos teus filhos ouve a voz, e, depois da vida frágil, a paz reine sobre nós.
A Antifona de Laudes resume bem o sentido da memória: Excelsa Rainha do mundo, Maria, ó Virgem perpétua, gerastes o Cristo, Senhor, de todos o Deus Salvador.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
Fonte: https://pocketterco.com.br/liturgia/22/08/2024
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São Pio X, rogai por nós
"O homem mais puro que pisou no Vaticano desde São Pedro”
21 de agosto. Memória de São Pio X.
São Pio X, o Papa da Eucaristia, declarou: “Nasci pobre, vivi na pobreza e quero morrer pobre”
São Pio X presidiu a Igreja como Sumo Pontífice de 1903 a 1914 e ficou conhecido como “o Papa da Eucaristia”, tanto pelo seu amor pessoal a Jesus Sacramentado quanto por ter incentivado a comunhão diária de todos os fiéis, além de ter permitido que as crianças comunguem – desde que entendam Quem está na Hóstia Consagrada, é claro.
Batizado Giuseppe Sarto, ele nasceu em Risse, nas proximidades de Veneza, em 1835.
Órfão de pai desde bem cedo, o pequeno Giuseppe quis abandonar os estudos para ajudar a mãe, mas ela quis que o filho continuasse estudando.
Graças a uma bolsa, ele entrou no seminário e, depois de ordenado sacerdote, foi exercendo ministérios, pastorais e cargos eclesiásticos marcados por uma curiosa coincidência: ele ficou nove anos em cada um deles. Nove anos vigário, nove anos pároco, nove anos cônego, nove anos bispo de Mântua e nove anos Cardeal Patriarca de Veneza. Ele até brincava dizendo que só lhe faltavam nove anos de Papa!
Em 1903, morreu o grande Papa Leão XIII e, no conclave, a fumaça branca anunciou ao mundo que o novo Papa de Roma se chamaria Pio X. Era ele, o cardeal Giuseppe Sarto. Mas ele não seria Papa durante nove anos, e sim durante onze!
Independência entre Igreja e poderes civis
Uma das primeiras medidas do seu pontificado foi acabar com o suposto “direito” do poder civil de interferir nas eleições papais. De fato, o próprio conclave que o elegera tinha sofrido ingerência do imperador austro-húngaro Francisco José, que vetou o nome do cardeal Mariano Rampolla del Tíndaro, até então considerado um dos favoritos ao papado. Aquela foi a última vez, de fato, que um governante exerceu o poder de veto em um conclave da Igreja.
A separação entre Igreja e Estado prosseguiu também na França, favorecendo que a Santa Sé pudesse nomear diretamente os bispos daquele país. Até 1905, as nomeações episcopais precisavam passar pelo crivo dos poderes civis franceses.
São Pio X defendeu com ênfase os oprimidos, como no famoso episódio em denunciou os maus tratos impostos aos índios nos seringais da Amazônia peruana. Ele mesmo visitava as redondezas do Vaticano para conversar com as pessoas, tocando sempre no tema do Evangelho do dia.
Fama de santidade ainda em vida
Quando alguém o chamava de “santo”, ele respondia bem-humorado: “Não é santo, é Sarto”, em referência ao próprio sobrenome.
No entanto, a fama de santidade crescia a olhos vistos, envolvendo inclusive prodígios como o caso de um homem que, durante uma audiência pública, lhe mostrou seu braço paralisado e pediu a graça da cura. O Papa se aproximou, tocou no braço sorrindo e disse: “Sim, sim”. O homem recuperou os movimentos do braço.
São Pio X ainda profetizou a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. “Esta será a última aflição que o Senhor me envia. Com gosto eu daria a vida para salvar os meus pobres filhos desta calamidade terrível”, declarou poucos dias antes de falecer em 20 de agosto daquele mesmo ano, tão trágico para a história da humanidade.
Papa da Eucaristia e do Catecismo
Mas a sua grande fama é mesmo ligada ao seu intenso amor eucarístico. São Pio X escreveu vários decretos sobre o Sacramento da Eucaristia, recomendando e louvando a comunhão diária e promovendo a primeira comunhão das crianças que já entendessem que a Santa Hóstia é o próprio Jesus.
A propósito dessa compreensão, ele também fez grandes esforços para que os católicos em geral conhecessem melhor a própria fé. Por sua iniciativa, foi desenvolvida uma versão em linguagem muito simples de todos os conteúdos do Catecismo, ricamente ilustrada e até hoje conhecida como “o Catecismo de São Pio X”.
Canonização
São Pio X, que deixara escrito em seu testamento “Nasci pobre, vivi na pobreza e quero morrer pobre”, foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.
Fazia quase 250 anos que um Papa não era elevado aos altares: o último tinha sido São Pio V, canonizado em 1712.
Sua festa litúrgica é celebrada em 21 de agosto.
Outro grande santo do século XX chamado Pio, o Padre Pio de Pietrelcina, se referiu a São Pio X de modo impactante: “o homem mais puro que já pisou no Vaticano desde São Pedro“.
fonte: https://www.instagram.com/p/C-6Ipa9prjx/
Vim para o Nostr para espalhar a palavra de Deus em uma plataforma livre de censura.
No tempo das perseguições a Igreja sobreviveu nas catacumbas e o Nostr pode ser essa catacumba da Internet onde os cristãos poderão se reunir.
Através do Bitcoin, conheci muitas das mentiras espalhadas pelo mundo: políticas, econômicas, históricas.
Passei a buscar a verdade e, como disse Santa Edith Stein, "quem busca a verdade busca Deus, consciente ou inconscientemente".
Como encontrei a Verdade em Jesus Cristo, agora é minha missão mostrar a verdade para aqueles que trilham um caminho parecido com o meu.
Deus vos abençoe!
Notes by Franz Frajick | export