Uma reflexão que me veio à mente: os Bancos Centrais parecem ter cometido um grande erro estratégico de marketing na introdução das Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs).
Por que posicioná-las como “concorrentes das criptomoedas” ou como “substitutas diretas do dinheiro físico”, como se o conceito de dinheiro digital fosse algo inovador?
Essa abordagem parece desnecessária e apenas chama atenção para um tema que poderia ter sido tratado de forma muito mais sorrateira.
Uma estratégia mais eficaz teria sido desenvolver os protocolos centralizados internamente, implementá-los silenciosamente no sistema bancário comercial como uma melhoria gradual. Uma vez que tudo estivesse operacional, o processo de substituição gradual das cédulas físicas poderia ser iniciado, com o controle orwelliano e centralizado já em vigor.
Afinal, as pessoas já estão acostumadas a lidar com dinheiro de forma digital - para o cidadão comum, isso não representaria nenhuma mudança perceptível.
Então, por que criar novos nomes como “Euro Digital” ou “Drex”, quando poderia simplesmente ser uma evolução natural da moeda digital fiat que já temos no banco?
A introdução de uma nova “marca” para algo que poderia ter sido mantido dentro do sistema atual parece contraproducente.
Será que essa abordagem reflete uma desconexão da realidade, fruto do isolamento dos burocratas, ou existe alguma razão evidente para essa estratégia que estou deixando de enxergar?
Apenas questão de ancoragem e contraste.
O PIX tinha um concorrente claro e que era ineficiente e indesejado: o TED (de certa forma, também o DOC). Uma marca ajudava.
Qual concorrente indesejado o Drex tem? Uma nova marca aqui não ajuda em nada.
Te entendo, mas veja sob a ótica do objetivo final e como uma estratégia de marketing poderia ajudar ou atrapalhar.
Se o objetivo é somente uma adoção sem resistência, para ter controle total, não é preciso sequer anunciar a mudança.
Ninguém precisa amar o Drex ou se sentir constrangido a usar, mas apenas aceitar e usar a tecnologia, que nem precisava ter um nome novo.
Uma estratégia silenciosa levaria ao objetivo de forma simples e sem ruídos.
Realmente, não lembrava nada sobre período de Regência de 1831-1840 e fui perguntar ao ChatGPT. 😅
Olha, foi um período bem mais importante para nossa construção como país que esse período recente.
Me lembro bem de aprender sobre Cabanagem, Farroupilha e Balaiada nas aulas de história do ensino médio, o resto era somente uma vaga lembrança.
Realmente, provavelmente seremos pouco relevantes, um breve tópico do passado.
Pergunta leve de final de domingo, para responder sem filtros: já estamos nos anos finais do experimento fiduciário ou ainda teremos muitos anos de dinheiro falso pela frente?
Acho que a austeridade não funciona mais, as dívidas estão aceleradas.
Acredito bastante nessa hipótese de controle de capitais mais rígido e dinheiro cada vez mais controlável.
Isso pode ser o suspiro final, mas vai começar a empurrar as pessoas para as alternativas possíveis.
Como os CBDCs são apenas a próxima versão desesperada da dominação fiduciária, há uma esperança em meu coração de que eles despertarão mais oposição do que o sistema atual, que ainda permite muitos “vazamentos” no controle.
Bem provável.
Se Mr. Trump ganhar e realmente iniciar o stockpiling de Bitcoin, causará um efeito bizarro.
Ninguém entendeu ainda, de fato, as consequências de um dólar com lastro parcial em Bitcoin.
Penso que é mais bravata de campanha, mas ele tem loucura o bastante para iniciar esse movimento.
Também tenho essa impressão que o BR será campo de teste para CBCCs e ainda sofreremos muito na mão do Leviatã por isso.
Não sei se sou otimista demais, mas seria muito triste não ver isso sucumbindo em nosso tempo de vida.
Muito bem dito, me fez pensar.
Provavelmente, para os indivíduos médios em países não dolarizados, ainda teremos vários ciclos de manutenção do sistema monetário local.
O exemplo dos países (Venezuela e Líbano) ajuda a pensar: o dólar ainda é a moeda fiduciária final, talvez somente uma mudança nesse sistema seria, de fato, relevante.
I’ve been postposing this book for too long. Your note made me realize I need to study more to really understand the future of fiat.
You’re recognizing the reality: people won’t suddenly switch to non-state money on a whim. It will happen gradually, out of necessity, not choice.
The current system (fiat currencies) has too much momentum for people to abandon it overnight. However, as economic pressures mount and people feel the squeeze, whether it’s due to inflation, debt, or loss of trust in institutions, they may seek alternatives.
The key isn’t a sudden shift but a slow, steady trend of adoption as people are driven to explore options. The current system won’t push people away instantly, but its failures may nudge them, bit by bit.
Belo insight: temos muitos agindo a favor do Estado, mantendo seu poder, mesmo sem notar.
Adoro esse ponto sobre o real inimigo. Acredito profundamente que educar, com muita paciência, ainda é a melhor forma de ajudar na adoção.
Será que o Drex sai pela culatra?
Sempre lembro do 38tão perguntando: como o mercado cinza, que é gigante no BR e muito interessa aos que estão no poder, vai funcionar?
Crime, corrupção, dinheiro do tráfico é mais referido como “mercado negro”.
Mercado cinza refere-se às transações econômicas que ocorrem fora do controle direto das regulamentações estatais, mas que, diferentemente do mercado negro, envolvem bens ou serviços lícitos.
São atividades econômicas que operam em uma zona de informalidade ou à margem das regulações e tributações. Pense na quantidade de pessoas trabalhando informalmente. No Brasil, esse mercado é gigante, e o Drex poderia escancarar isso.
Ver diferentes pontos de vista é meu caminho preferido para o aprendizado, então agradeço sua contribuição clara!
Vou explicar meu uso dos termos neste contexto.
Acredito que o dinheiro fiduciário pode sim ser considerado um experimento histórico recente, especialmente em sua forma moderna, após o fim do padrão-ouro em 1971. Seu uso como sistema monetário global é um fenômeno contemporâneo. Trata-se de um experimento com mais de 50 anos, mas é um experimento.
Sem dúvida, o Bitcoin também é um experimento, e embora mais recente, está melhor fundamentado nas propriedades de um dinheiro verdadeiramente honesto.
Quanto ao termo “dinheiro falso”, sei que ele pode soar forte, mas é uma escolha proposital. Afinal, como chamar um dinheiro que permite a criação de uma quantia ilimitada, sem qualquer freio ou restrição, apenas confiando em um agente central?
A força ou a institucionalização daquele que falsifica o dinheiro não o torna menos falso, apenas pode fazer com que a farsa seja mais duradoura.
Também acredito que o uso de “dinheiro inflacionário” é correto, mas me soa como uma suavização da realidade.
Sobre o ponto central, acho que concordo contigo, ainda mais quando se trata de um Estado poderoso que pode manipular e controlar o sistema para manter o padrão por muito tempo. Adicionalmente, penso que, quanto mais os indivíduos são acuados, mais tendem a buscar alternativas, enfraquecendo aos poucos o próprio sistema fiduciário.
Sempre usei as redes sociais para encontrar pessoas que gostam de aprender o mesmo assunto que eu e “testar” meus pontos de vista.
Para quem sabe o próprio intuito, é uma grande chance de alavancar o conhecimento.
Aprendi demais assim e encontrei grandes parceiros de aprendizado.
Da mesma forma, gosto apenas de abrir janelas para ajudar a educar quem está em uma situação anterior e tentando entender algo que já aprendi.
Como pode um simples protocolo realinhar tão profundamente meus incentivos?
Com frequência, me deparo com um impacto, pequeno ou grande, que o Bitcoin causou em minha vida.
Viver em um estado de baixa preferência temporal é real e reequilibra tudo.
Então, cara. Pensa no buraco hermenêutico que nos metemos! 😂
A definição de “tecnologia” é uma das mais abrangentes de todas, olha o exemplo: enviar sua mensagem para um ser humano configura “método tecnológico?”
Isso na mão de juiz… faz o que ele quiser.
(É só retórico, não precisa responder essa última pergunta.)
Sem dúvida, é a bandeira mais emblemática das almas brasileiras que lutaram pela liberdade.
O lema da Inconfidência, estampado nela, tem ecoado em minha mente nos últimos dias e inspirou minha última nota aqui no Nostr.
Pode ser apenas meu otimismo, mas acredito firmemente que algo muito positivo emergirá de tudo o que está acontecendo.
A injustiça, o caos e a desordem são o prelúdio da mudança, pois é na necessidade que a transformação se faz inevitável.
A liberdade prevalecerá.
Tenho uma tendência otimista, mas digo isso bem consciente do caminho que estamos trilhando.
Você está aqui, já está desperto, provavelmente você já é parte da mudança.
Não me atrevo a prever o futuro.
O que sei é que as mudanças só acontecem quando enfrentamos grandes necessidades.
Primeiro, devemos nos libertar individualmente e buscar a liberdade para aqueles que amamos. Isso significa ter planos para cenários em que as coisas podem piorar muito antes de melhorar.
Uma coisa interessante aconteceu ontem.
Uso um serviço de DNS há alguns anos, direto no roteador. Sempre foi excelente para filtrar propagandas em todos dispositivos e funciona sem dar dor de cabeça.
Antes disso, usava o DNS da Cloudflare, que é bom, mas não permite uma gestão ativa.
Antes ainda, ficava apenas o DNS que vinha no roteador mesmo, pois nem pensava em mudar isso, puro desconhecimento. Dica: não faça isso.
Por causa do “fato acontecido” recentemente, mudei para outro serviço de DNS, melhor ainda.
Efeito: consigo acessar todos sites, mesmo aqueles difíceis de acessar, além de tudo funcionar sem propagandas. Também veio a surpresa: a internet está bem melhor.
Latência, download, upload, tudo melhorou magicamente.
Outras pessoas notaram isso e nem avisei que tinha mudado alguma coisa.
Ou seja: mude o seu DNS de vez em quando, faça testes, pode ser só uma melhoria pequena, mas também pode mudar bastante a experiência de uso da internet, permitindo acessar muitos “sites legais” e filtrar totalmente as propagandas indesejadas.
Sim, mas é nível avançado.
Demanda investimento no hardware e um algum tempo para aprender a instalar e configurar bem.
Mantenho um servidor com Proxmox e uma VM com pfsense. Já me fez perder a paciência algumas vezes. 😅
As pessoas ao nosso redor ainda não fazem ideia do que está acontecendo aos poucos.
Talvez entenderão quando o último pingo de liberdade for tomado, mas vai ser tarde demais.
Algumas estão tão doutrinadas que vão agradecer pela segurança que conseguiram ao abrir mão da última liberdade.
São contas recentes ou que seus relays (ou cliente) ainda não fizeram a identificação. Clique no perfil e veja quem é, porque “força” a baixar os dados.
Running Nostr, locally.
Lembre-se que a rede somente se mantém descentralizada quando nós descentralizamos.
Minha informação, meu servidor.
https://m.primal.net/KWyx.jpg
Pode compartilhar sim, mas o protocolo Nostr em si não “hospeda” vídeos.
Os limites de duração, até onde eu sei, são determinados apenas por quem hospedar seu vídeo. Se você estiver usando um cliente mais completo como o Primal, ele te permite fazer upload no próprio app.
Oddbean new post about login | logout
Notes by Antertera | export