Muitíssimos anos, infelizmente. A estratégia é escravidão por dívida e uso de uma moeda corroída e depois a elite governamental, que tem acesso aos meios de produção, monopólio da força e aplicação da lei e ainda por cima são os gatekeepers da importação e exportação só eles terão a moeda forte, que vale alguma coisa com o mundo. Contrabandistas, bandidos e pessoas mais paranoicas também terão uma pequena fortuna em moedas fortes. Quem não tem vai continuar sendo pago na moeda fraca, não tendo condições de fazer nada para mudar de castas. Vide Venezuela e Líbano. Alguém falou que a tal moeda do Zimbabwe lastreada em metais já caiu 40%. Os amigos do rei com certeza se posicionaram bem em dólar e ouro (provavelmente os que acreditam em BTC, também compraram). A população em geral si fu. Teremos escravidão por hiperinflação. Basicamente era como a União Soviética funciona. O estado soviético tinha dólares e ouro pq exportavam grãos e outras commodities. Inclusive tinham lojas exclusivas de artigos de luxo americanos e europeus. Para a gentalha, ralé, pé-rapado, era rublo bosta e cartão de racionamento. Sendo que agora teremos câmeras chinesas de reconhecimento fácil, CBDCs e drones armados. 

Maravilha. 

 Muito bem dito, me fez pensar.
Provavelmente, para os indivíduos médios em países não dolarizados, ainda teremos vários ciclos de manutenção do sistema monetário local.
O exemplo dos países (Venezuela e Líbano) ajuda a pensar: o dólar ainda é a moeda fiduciária final, talvez somente uma mudança nesse sistema seria, de fato, relevante.