Oddbean

Tempo de exposição depende do que você se refere, o mais importante é se expor ao importante, o protocolo, o objetivo, as carteiras offline, como funciona. Se for apenas a influencers comuns falando sobre Bitcoin como se fosse investimento, e outras criptos, não adianta, você pode ter 10 anos de Bitcoin, não entenderá o propósito.

Tenho um amigo de ~60 anos que muito se interessa por Bitcoin, sempre me pede ajuda e tal, e eu ajudo, claro. Foi bem fácil convencê-lo do Bitcoin, principalmente devido ao fato dele ter perdido uma fortuna com o confisco da poupança. Porém, como ele mesmo fala, ele tem mais interesse em deixar pra filha que pra ele mesmo. Ele sabe que não viverá muitos anos, infelizmente ele está debilitado. É a essa questão do tempo que me refiro. Os frutos colhidos a longo prazo não serão tão bem aproveitados por ele quanto será pra um jovem que começou agora.

Tem muitos fatores envolvidos aí. O pessoal da geração X, por exemplo, não é tão tecnologicamente letrado quanto as crianças da gen-alpha. Muitas pessoas da minha idade tem dificuldade em instalar e configurar uma carteira (coisa que meu filho faz sem pestanejar). Como eu disse no outro comentário, ideologicamente, a gen-X é a mais próxima do bitcoin (extremamente desconfiados do status quo, dinheiro fiat, governo e bancos), mas não tem o acesso a tecnologia que as gerações mais novas tem. Com carteiras e apps cada vez mais fáceis de usar, e com divulgação em meios de comunicação mais tradicionais (youtube e tiktok não fazem parte da nossa rotina), ou mesmo pelo boca a boca (grupos de whatsapp, isso sim é nossa praia), a geração X vai chegar em massa no mundo crypto (infelizmente, não somos muitos, em numeros absolutos, a gen-X é bem menor que a Z ou alpha)

Concordo, e talvez isso explique a questão da Sophia do porquê há tantos da geração X, Z, mas poucos de idade intermediária (22 a 39 anos, como ela citou). Você têm quantos anos? 40 ou mais?