>>> Nas colinas da “Ruritânia do Sul”, um grupo de bandidos organiza-se de modo a obter o controle físico de um determinado território. Cumprida a missão, o chefe dos bandidos autoproclama-se “Rei do estado soberano e independente da Ruritânia do Sul”. E se ele e os seus homens tiverem a força para manter este domínio durante o tempo suficiente, pasmem!, um novo estado acabou de se juntar à “família das nações”, e aqueles que antes eram meros líderes de bandidos acabaram se transformando na nobreza legítima do reino.
Se um grupo de pessoas decidisse por vontade própria, montar uma espécie de estado não haveria problema. O que acontece geralmente é um estado que se mantém por meio da força, e do meu ponto de vista é isso que faz a maioria de nós o acharmos ilegítimo.
Podem até fazer isso, mas as decisões arbitrárias dos líderes surgirão inevitavelmente.