Luiza, o seu argumento não segue. Carece de metodologia. Afirmar o estado das coisas (como as coisas estão), não é a mesma coisa que definir como as coisas são ou funcionam. As coisas podem estar tanto em funcionalidade, como disfuncionais. O mundo atual enfrenta um grande problema de ordem das coisas. Toda a teoria libertária, no tocante ao axioma da ação humana e no conceito ético jusnatural de não-início de agressão a indivíduos pacíficos e suas propriedades; está correta, as proposições libertárias não são refutáveis. Mas elas tratam de questões que são da orden econômica, e parcialmente, da ordem jurídica das coisas. Acima dessas duas ordens existem ordena superiores como a filosofica/teológica, e a espiritual, onde além de buscar conhecimento, os individuos adotam liturgias de símbolos, para se relacionar pessoalmente com Deus. Não somos apresentados ao mundo com essa estrutura, e por isso assumimos o estado moderno como condição de existência das coisas, mas isso é um erro. O estado das coisas não defiene o que as coisas são. E se algo de ordem superior está corrompido, o que é de ordem inferior se desalinha como sintoma. O austro-libertarianismo descreve como deve ser. a ordem funcional das coisas no eixo jurídico e econômico. Mas não descreve, ao menos não plenamente, a condição de existência para essa ordem. São questões tangíveis a outras áreas do conhecimento.