Oddbean

Eu uso o Nostr como um diário público e aberto. Escrevo para mim mesma e para o meu eu de amanhã, não para seguidores. Portanto, de antemão, peço desculpa a todos pelo possível “soco no estômago” que esta nota poderá causar em alguns. Eu me sinto asfixiada, oprimida e sufocada o tempo inteiro, por tudo e todos, inclusive pelo próprio Estado. Quando morava no Rio, sentia-me compelida a usar o vagão feminino para não sofrer assédio no Metrô. No trabalho, meu chefe me sufoca até a asfixia com prazos curtíssimos para que eu lhe entregue projetos extremamente complexos e trabalhosos, que demandam tempo de criação. O meu namorado se dá ao trabalho de me ligar lá de Bremen, na Alemanha, e ficar por mais de duas horas ao telefone só me dando esporro e me chamando de “hündin” (sim, “hündin” significa “cadela” ou “vadia” em alemão). Por fim, a religião me oprime com dogmas que só me trazem culpa e contrição. Ontem, eu estava olhando pela janela do meu quarto (oitavo andar) e pensando se valeria mesmo a pena continuar a viver sem Benjamin, se valeria a pena todo o esforço de recomeçar a vida do zero ao lado de outro alguém, o trabalho de conhecer um novo rapaz novamente, passar por todo aquele “game” da conquista outra vez. Acho que não, sem Benjamin eu prefiro morrer. Sei que Deus me receberá de braços abertos como boa filha que sempre busquei ser. 24/08/24 Luiza A. E.

Seu comentário ficou por cima da minha nota aqui no Debian GNU/Linux. Como se você tivesse escrito antes mesmo de eu postar a minha nota. Acredito que o horário do seu PC esteja incorreto, procede?

Arrah! Viu só?! 🫵🏻 Eu sabia que das duas uma, ou o horário do seu dispositivo está errado ou você está usando um IP diferente de seu fuso horário habitual. Sim, eu entendi seu comentário, apenas fiquei curiosa com relação ao horário. 😘

Acho que o esforço para conhecer outra pessoa, a fim de não ser mais chamada de vadia, é válido. Isso por alguém que deveria te respeitar e apoiar. Se ele te trata assim, como acha que tratará a sua família e possíveis filhos

Concordo com vc, sempre vale a pena recomeçar, ainda mais quando se trata de um relacionamento abusivo, como é o caso em questao. Mas eu tbm entendo perfeitamente ela. Eu tenho 40 anos e quando estava em crise no meu casamento, juro que passava a mesmíssima coisa pela minha cabeça: "Caralho, que preguiça de recomeçar, ter que voltar a frequentar balada, paquerar, tudo de novo.... " Mas concordo contigo, pelos comentarios que li aki, o seu foi o mais construtivo..

Não precisa justificar com religião, dogma, nome dele, etc, se isso te faz feliz, ninguém tem que se meter. Se você quer ou não continuar assim pelas próximas décadas, é com você, seja feliz, ou não.