Oddbean new post about | logout
 Entendo que a vida acadêmica ou de profissões que exigem maior estudo são sim desvalorizadas. O porque eu não tenho certeza, mas entendo que nossa indústria é bem fraca e por isso não precisa de muito capital intelectual, já que tudo é importado. Já as "profissões de homem” serem valorizadas, entendo como mera regulação do mercado. Enquanto 90% dos jovens preferir ganhar 1 salário mínimo num concurso público para distribuir senhas o dia todo, ao invés de ganhar no mínimo 3x isso em uma profissão de homem, o cenário tende a continuar. 
 Então seria mais vantajoso a profissão de homem ? Se especializar nela né ? 
 E sair do brasil 
 Essa é boa p krl, único negócio é que saindo daqui tu tem que exercer profissão de homem, porque pelos relatos, os diplomas lá fora não valem nada 
 Em outros países (dependendo do país) você precisa fazer os cursos técnicos de lá para exercer profissão , principalmente se for por conta própria. Um grande exemplo é os EUA, pois como lá eles trabalham muito com "segurança". Se não me falha a memoria, se você se acidentar desempenhando um trabalho para alguém e não tiver um seguro, essa pessoa que te contratou terá que cobrir as suas despesas médicas. E trabalhos como eletricista requerem alguma comprovação de que você sabe o que está fazendo. 
Já com relação a sua pergunta inicial. O meu trabalho casou muito com o meu curso (engenharia) pois exige conhecimento de equipamentos mecânicos e eletricos, também sou robista em eletrônica, gosto muito do que faço. Mas não deixo de pensar que esse trabalho veio do céu, pois antes estava trabalhando em um mercadinho. Então caso você queira escolher um curso da área de exatas, isso vai te exigir contatos (o bom e velho network) e também um pouco de sorte. 
 Veja, eu não tendo para um lado. Mas entendo que essas profissões mais da "mão na massa" tem uma possibilidade maior de se trabalhar por conta, sem ser CLT, diferente das profissões acadêmicas que são quase 90% dentro da CLT. Estar dentro da CLT no Bostil é um atestado para a estagnação.
Mas existem profissões acadêmicas que se pode ser autônomo, por exemplo os programadores e dentistas...  
 O que quebra é o tempo man, essa demora pra saber se o curso ainda tem demanda ou não, também há o fator da estagnação pela CLT, mas até ter a CLT após o término da profissão acadêmica é incerto, são 4 anos ou mais só estudando, isso gera um medo desgraçado - pelo menos em mim - de chegar no final e não restar nada pro betinha 
 Realmente, a CLT é o prego no caixão do trabalhador. Queria poder trabalhar recebendo direto em bitcoin. O sonho de todo ancap kkkk. 
 O por que o meio acadêmico é desvalorizado é exatamente por que tem muita gente com diploma.

O que gera valor é escassez.

A partir do momento em que o estado promover escassez de diplomados restou apenas escassez de conhecimento.

É por isto que apenas aquela com conhecimentos bem específicos em uma área costumam ter um resultado um pouco melhor. 
 Também faz total sentido, somente aplicar as leis econômicas