Mas aí é que está, ainda não é tão simples assim.
Vou dar um exemplo: a fundação Mozilla, a empresa por trás do navegador Firefox. Beleza, é uma fundação sem fins lucrativos que, pelo menos no caso do navegador, não comercializa - já não posso dizer o mesmo de serviços como vpn, máscaras de email que, ou são pagos ou freemium.
Enfim, o Firefox é um desses produtos confusos, porque é apresentado como 100% voluntário e é, porém possui bibliotecas não livres que só alguns forks removem antes de oferecer.
Até suspeito que uma dessas bibliotecas tenha que ver com aquele recurso de reproduzir conteúdo protegido por direitos autoriais, DRM ou algo assim. Até entendo que eles estão pensando em oferecer um navegador mais amigável para o usuário acostumado com Chrome, Edge ou outros piores, mas pode ser considerado software livre, nem sei se algum dia foi.
Muitos projetos baseados em Debian também trabalham com drivers e outros pacotes não livres ou até mesmo proprietários e eles são oferecidos de forma voluntária e são mantidos com doações.