Eu havia comentado sobre isso como o Feudo dos Astúrias sobre o caso de exemplo prático disso. Aconteceu na China com a Lei do "filho único". Muitas famílias, casais no caso, preferiam abortar as filhas mulheres e ter um filho homem.
O documentário One Child Nation mostra um pouco disso. Meninas sendo abortadas. E claro, havia e há uma justificativa para isso no sentido de que sabem e sabemos que o "homem" e sua fidelidade à família, amigos, e neste caso aos país, então o homem é um tipo de "seguro de ajuda" na velhice.
Além de filho homem "passar" o nome/legado familiar pra frente (o que é comum em sociedades não-modernas como a atualidade).
A filha se casa e "abandona" o lar dos pais. Já o filho homem, caso se case, ainda assim terá o "Legado" familiar.
Resultado: cidades com 100.000 homens a mais que mulheres anos depois. Lembro de uma reportagem lá pelos anos 2006 a 2010 comentando sobre isso. Eram algumas cidades mais populosas que devido a essa política de filho único acabaram "acumulando" mais homens que mulheres.
Eu mesmo vi algo assim por experiência própria. Década atrás minha mãe com câncer. A "honradinha" irmã tava ocupada com emprego, com o divórcio dela, com as filhas, etc.
Quem foi que cuidou da mãe idosa com câncer? Quem ficou ali "fiel" ao sangue familiar?
Enfim, é um excelente tema e documentário o One Child Nation, é possível acabar encontrando "grátis" e legendado.
O 38 tão conta a mesma história... Mãe doente e ele cuidou dela até o fim enquanto a irmã não colaborou. No final, ela ainda tretou por causa de bens, após ele gastar tempo e dinheiro por anos sozinho.
E pela expressão dele, ele não guarda raiva. Apenas tristeza pela conduta da irmã.