Para mim, o cerne (o ponto alto) da escola austríaca é o retorno às ideias da escola escolástica de Salamanca. Economia não é ciência exata, não dá pra formular uma equação de controle e derivar dela os corolários (como Smith tentou fazer com o valor lastreado no trabalho e Marx retirou dele o corolário natural - para a lógica de Smith - da "mais valia"). Há um tom de subjetividade intrínseco a cada indivíduo que nos obriga a ver coisa como relacionamentos entre pessoas, além de pura lógica matemática. É o simples, porque reconhece que o todo é extremamente complexo. E, de modo geral, tudo que eles falam, os escolásticos, como Tomás de Aquino e Bernardino de Siena, já tinham falado antes deles.