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 Quanto mais leio sobre o Drex, menos quero sua implementação’, afirma deputada
28 de outubro de 2024.


O futuro do dinheiro físico está em jogo, pois cada vez mais países ensaiam formas de abolir seu uso. No Brasil, a discussão sobre o Drex, moeda digital planejada pelo Banco Central, está ganhando força, assim como o apoio ao projeto. Contudo, uma deputada decidiu comprar a briga e tentar impedir a implementação do Drex como uma CBDC.

Trata-se da deputada Federal Julia Zanatta (PL/SC), que criou o Projeto de Lei N.º 3.341/2024. De acordo com a deputada, o PL não visa impedir o progresso do Drex, mas sim impedir a extinção do papel moeda. Com isso, a moeda digital não teria o monopólio como meio de troca no Brasil.

Na última quinta-feira (24), Zanatta deu uma entrevista ao Morning Cripto, canal diário conduzido por Edilson Osório Jr, fundador da startup OriginalMy. Durante a entrevista, a deputada falou sobre os riscos do Drex, sua opinião a respeito dele e também explicou mais detalhes a respeito do seu projeto.

Contra o fim do dinheiro físico.


No início da entrevista, a deputada Júlia Zanatta explicou a origem da sua luta contra o Drex em um projeto de teor oposto ao seu. O PL 4068/2020 criado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) prevê a extinção do papel moeda em cinco anos, visando uma completa transição para o Drex.

Este PL ainda não foi aprovado, mas recebeu um apoio considerável entre os deputados – com exceção de Zanatta. Preocupada com os impactos dessa medida, a deputada protocolou oPL 3.341/2024, que proíbe a eliminação do dinheiro físico.
Já Osório questionou os riscos de longo prazo da moeda digital. “Hoje estamos em uma democracia, mas amanhã, com a transição de governo, não sabemos se esse tipo de poder será bem utilizado ou mal utilizado”, afirmou. 

A maior preocupação da deputada é o controle, por parte do estado, que o Drex proporciona. Zanatta afirma que com a nova moeda, o governo poderá acompanhar em detalhes as transações de cada cidadão, eliminando o anonimato e, potencialmente, restringindo a liberdade de escolha.

Esse controle estaria nas mãos do Banco Central, órgão que poderia, em uma eventual crise ou mudança de governo, “bloquear saldos e até queimar valores diretamente da conta dos usuários”. De fato, vários diretores ligados ao Drex admitiram que o sistema pode incluir mecanismos como congelamento de fundos e travas contra saques.

O maior exemplo de implementação de uma CBDC é a Nigéria, citada por Osório durante a entrevista. No país, o governo impôs severas limitações ao uso do dinheiro físico para incentivar o uso da e-naira, o que gerou uma série de protestos e confrontos no país.

“Na prática, os mais pobres e desbancarizados — aqueles que não têm acesso regular a serviços bancários — foram duramente impactados. Sem o dinheiro físico, muitos não conseguem realizar transações básicas”, afirmou Osório. https://image.nostr.build/65067bd01f65488d8d0079a482838aa9addac04cdbed32596e0101ab5bd5135f.jpg 
 N gosto dela mas vou dar RT HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA 
 Imagina o tanto de bug que vai dar quando for implementado. Não acho que essa PL vá para frente, quem não gosta do DREX não pode esperar que os políticos tomem alguma atitude.