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 Tenho familiares que participaram de um jantar em Porto Alegre onde oficiais militares da reserva decidiram que Bolsonaro seria o presidente. A população comprou a narrativa do mito, criada por alguém que não conhecem. A “Declaração à Nação” do ex-presidente foi redigida por Temer, quem colocou Alexandre lá, com auxílio de alguns daqueles personagens do famigerado jantar organizado por Naji Nahas, o bilionário que sozinho já foi o maior acionista da Petrobras e conseguiu quebrar toda a Bolsa de Valores do RJ conforme a história contada no livro Crash. No jantar estavam Kassab, Roberto D’Ávila (diretor da Globo News) e Saad (Presidente da Band), o Pereira (diretor do Estado de SP), Yunes (Adv. preso pela PF por articular propinas entre agentes de Estado), Cutait (Executivo do Sírio Libanês) e Tucci ( já cotado para sabatina do STF), ouvindo as piadas jocosas do Marinho sobre o Bolsonaro que acabaram de “ajudar”. Alguns desses personagens sao mencionados no livro “Farra dos Guardanapos” pois também atenderam o outro famigerado jantar com Sérgio Cabral dançando bebaço com outros enebriados como Sadala, Cavendish, Sérgio Côrtes, Wilson Carlos e outros 150 convidados que, em grande parte, ou já foram presos pela PF ou já ocuparam cargos públicos como secretarias estaduais ou diretorias comissionadas. Não existe Mito. Não existe Pai dos Pobres. Existem narrativas construídas por marqueteiros para perpetuar o objetivo maior do poder: perdurar.