Mensagem Um@ colega enviou-me a mensagem que uma EE enviou para um DT acerca do trabalho de uma docente do CTurma. Desde já, acrescento que a situação já se encontra ultrapassada. Mas… … uma coisa é o desejável acompanhamento dos educandos e o apoio ao seu trabalho, outra é o nível de (tentativa de) interferência no trabalho alheio, com um tipo de considerações que parecem muito lógicas e articulada até se lhe explicar que o trabalho com cada turma é como o trabalho com cada aluno: deve ser individualizado, diferenciado, porque cada turma tem um ritmo próprio de trabalho, um perfil de desempenho específico. Felizmente, nunca me aconteceu ter de lidar com este tipo de observações (mas levei com outras, não sei se piores, que levaram a devida resposta, que eu sou tinhoso), porque eu teria o gosto de explicar que se andamos a criticar a massificação do ensino, não se percebe quando uma pessoa trabalha de forma diferente com turmas diferentes. Assumo que raramente dou duas aulas semelhantes, mesmo quando a matéria é a mesma. Há quem pense que sou adepto do método “expositivo”, mas, por acaso, as minhas “exposições” são dialogadas, até porque os alunos de hoje não são os de há 5 ou 10 anose há muita coisa que é preciso explicar de modo diferente. mesmo entre uma hora e outra, as turmas mudam, a aula muda. Até os apontamentos mudam, mesmo se os materiais fornecidos podem ser semelhantes. è um bocado caricato ter de lidar com certas observações de quem, claramente, deveria dar aulas e demonstrar, na prática, toda a sua sabedoria. Ou até é professora e, nesse caso, tudo isto é mais grave, Nomeadamente, a deriva controleira. E depois… o argumento da “igualdade” é usado daquela forma demagógica que parece bem, mas falha o essencial. Nem todos somos “iguais” e o tratamento “igual” é, quantas vezes, o menos adequado. De uma EE para o DT: “Há umas semanas, na nossa troca de emails sobre esta professora (e mais outras duas) não lhe cheguei a responder. Transcrevo agora o que comecei a escrever na altura. Trabalho de ciências: as instruções que a turma C recebeu consistem em: O [xxxx] realizou o trabalho a 24/10, mediante as instruções orais dadas na aula anterior. Nas Lições 11 e 12, dia 25/10/2023: “Trabalho de projecto – ficha técnica de um animal (Animalário). Actividades A11, A12, A13, A14, A15, A16, A17 e A18 do CA. O meu animal é o ___. “Nas Lições 13 e 14, dia 8/11/2013: “Consultar, no Google, o uso animal. Procurar o site da Wikipédia. Imprimir o que lá está escrito em folhas e trazer.” De salientar que a turma A recebeu instruções, com todos os passos do trabalho e indicação de que o mesmo seria todo realizado em aula, via grupo de WhatsApp com os alunos. A turma B recebeu uma folha para preencher com dados sobre o animal escolhido. Portanto, cada turma recebeu a informação de uma forma diferente e com nível de detalhe diferente. As queixas de falta de informação clara sobre este trabalho são transversais a vários EE, de várias turmas, sendo que seria algo facilmente resolvido com comunicação com os alunos, via Classroom, tratando-os a todos de forma igual. Pergunto: Em que medida é que as instruções que a turma C recebeu são claras? Qual a intenção de dar informação diferente a cada turma? Acrescento, ainda, que fui alertada, por outros EE, para ter cuidado, pois esta professora era conhecida por “marcar os alunos”. Correndo o risco de acontecer isso mesmo, não posso deixar de descrever o ridículo que é o comportamento desta professora. Prefiro, sempre, ensinar os meus filhos a defender os seus direitos, nomeadamente o direito ao respeito e à igualdade de tratamento.” https://guinote.wordpress.com/wp-content/uploads/2018/04/finger.jpg https://guinote.wordpress.com/2024/10/09/mensagem/