'Ela estava vivendo seu sonho', diz amiga de paraquedista que morreu durante salto em Boituva https://s2-g1.glbimg.com/WxA1L5gx_s9pf_i8FiwQT9mZcOk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/r/59k8mzSeWDSACbLu0BKA/paraquedsita.jpg Carolina Muñoz Kennedy praticava outros esportes além do paraquedismo e consumava ser muito responsável com relação a segurança, segundo sua amiga. Ela morreu durante um salto quando seu paraquedas principal e o reserva não funcionaram corretamente. Carolina Muñoz Kennedy, de 40 anos, morreu durante salto de paraquedas em Boituva (SP) Reprodução "Apaixonada pelo paraquedismo e pelo mergulho livre, era boa em tudo que se propunha a fazer", é como uma amiga da paraquedista Carolina Muñoz Kennedy a descreveu. A atleta morreu na tarde do último sábado (26), em Boituva (SP), quando seu paraquedas principal e o reserva não funcionaram corretamente durante um salto. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Carolina também era conhecida como Carito e tinha feito 40 anos dois dias antes do acidente. Ao g1, sua colega e também atleta, Larissa de Souza Araujo, de 26 anos, contou que ainda não superou a partida repentina da amiga, que era querida por todos, disposta a ajudar e sempre muito cautelosa e responsável. "Conheci a Carito através do paraquedismo em 2022, começamos a saltar juntas com frequência e, sempre que eu ia pra Boituva, ela sempre foi muito solicita e me recebia em sua casa. Ela me apelidou de 'princesa lenha' e começamos a gerar um movimento lindo juntamente com outras amigas paraquedistas e pudemos compartilhar momentos únicos que marcaram nossas vidas", conta Larissa. Da esquerda para direita estão a paraquedista que morreu em Boituva (SP), a Carito, e sua colega também atleta, Larissa Araujo Larissa Araujo/Arquivo pessoal Carolina era chilena, mas morava há cinco anos no Brasil em Boituva. Ela atuava como quiropraxista e fisioterapeuta em um estúdio, além de atender à domicílio. A amiga Larissa também destaca que além do paraquedismo, Carito praticava outros esportes e vivia um sonho por poder estar envolvida neste mundo de aventuras. "Ela amava estar no céu e no mar, apaixonada pelo paraquedismo e pelo mergulho livre, era boa em tudo que se propunha a fazer, dona de uma alma livre e sempre muito focada em evoluir como atleta e como ser humano", conta. Paraquedista morreu dois dias depois de completar 40 anos durante salto em Boituva (SP) Reprodução Vídeo que mostra queda de Carito Um vídeo que mostra a queda da paraquedista Carolina foi registrado por pessoas que estavam próximas ao local do acidente. É possível ver Carito girando no ar enquanto perde altitude e tenta controlar o pouso, até que acaba caindo na Rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês. A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) informou que ela tentou realizar um procedimento de emergência para pousar, mas acabou caindo (assista abaixo). O corpo da atleta foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP) e uma funerária de Hortolândia (SP) foi acionada para realizar o velório da atleta, que será em sua casa na Rua Joaquim Cisotto, Parque Ecológico I de Boituva, nesta terça-feira (29), às 15h. Moradores registram momento em que paraquedista despenca do céu em Boituva O acidente O acidente que causou a morte de Carolina aconteceu por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês, após seu paraquedas principal sofrer pane e o reserva abrir com um defeito chamado "twist", que faz com que as cordas fiquem enroladas e dificulte a sustentabilidade do voo. Após a queda, Carito foi socorrida, inicialmente, por moradores, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A atleta foi encaminhada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operadora de aviões compareceu à delegacia e também relatou que a vítima enfrentou problemas durante o salto. Em nota, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) lamentou o ocorrido e informou que a atleta usava um equipamento de alta performance no momento do acidente, mas que o paraquedas principal apresentou problemas e foi preciso realizar um procedimento de emergência. Paraquedista morre após sofrer acidente durante salto em Boituva *Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias da região no g1 Itapetininga VÍDEO: assista às reportagens da TV TEM https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2024/10/30/ela-estava-vivendo-seu-sonho-diz-amiga-de-paraquedista-que-morreu-durante-salto-em-boituva.ghtml