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 O partido Podemos recebeu informações de uma fonte direta no quartel-general em Maputo indicam movimentações preocupantes relacionadas à segurança nacional e à ordem pública.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, teria apresentado uma proposta aos chefes militares para que persuadissem os soldados a aceitarem ordens superiores que supostamente incluiriam ações de repressão violenta contra manifestações populares previstas para o dia 7 de novembro. Contudo, aproximadamente 70% dos militares se recusaram a seguir tais ordens, destacando que aceitariam proteger o presidente, mas não atacariam o povo que, pacificamente, luta pelos seus direitos.

Frente a essa recusa, o comando superior teria tentado intimidar os soldados, recebendo, em contrapartida, uma resposta firme: "Senhor comandante, se insistir em impor essas ordens, seremos obrigados a agir contra si, pois não estamos dispostos a combater o nosso próprio povo, colocando em risco as nossas famílias."

Diante dessa situação, o Presidente Nyusi teria então recorrido ao apoio de forças estrangeiras, especificamente de tropas ruandesas, para sua proteção pessoal e para uma possível atuação contra a população. Essas mesmas forças foram responsáveis por escoltá-lo até seu local seguro.

O ambiente no quartel é de intenso debate. Há divisões internas entre militares que defendem a proteção do povo e aqueles que preferem apoiar as atuais ordens do governo. Em resposta, foram convocados reforços militares de outras regiões do país, em apoio aos soldados que se posicionaram ao lado da população. Estes estão preparados para intervir imediatamente caso as forças ruandesas adotem ações violentas contra os cidadãos.

Vale destacar que a residência presidencial de Nyusi estaria cercada por tropas ruandesas no interior e por forças moçambicanas na parte externa, demonstrando a crescente desconfiança do presidente em relação às próprias forças armadas do país.

Adicionalmente, grande parte dos militares manifestou apoio ao líder da oposição, VM7, que é considerado por muitos como o verdadeiro representante dos interesses do povo moçambicano.

Diante deste cenário, apelamos à união e vigilância de todos, na certeza de que nossos militares estão do lado do povo.