Há uma linha tênue entre paquera e assédio. Infelizmente nós, mulheres, somos responsáveis por tal imbróglio. Gostamos de provocar para ver o quão pungente está nosso poder de sedução perante os homens, questão de ego feminino mesmo. No entanto, recuamos quando nos sentimos acuadas diante de algo indesejado ou simplesmente quando já obtivemos o feedback que desejávamos concernente ao nosso potencial de conquista.
Mudando de assunto, eu vi sua mensagem no privado. Guardei seu número com carinho, mas, por ora, não me sinto à vontade para contactá-lo e, consequentemente, estreitar ainda mais nossos laços. Ainda considero-me comprometida com Benjamin. Eu me apego muito fácil às pessoas, e você, honestamente falando, é bem atraente, em todos os sentidos, físico e comportamental. Não gostaria de ultrapassar uma linha em nossa relação que, talvez, eu venha me arrepender no futuro, uma linha que, enquanto mulher comprometida, certamente não agradaria a Deus ultrapassá-la e, tampouco, agradaria ao meu amor Benjamin. Ele ficou de me dar um parecer conclusivo sobre nosso relacionamento ainda este mês, e estou bastante ansiosa em relação a isso. Eu o amo muito, muito mesmo, foi amor à primeira vista. Contudo, confesso que não sei viver sozinha, e ele está plenamente ciente disso.