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 Para o quanto o nosso ciclo civilizacional já está no fim: No século VI As leis espartanas sobre fertilidade começaram a ser implantadas. Durante o reinado do rei Licurgo. Licurgo foi um reformador político e social que procurou transformar Esparta em uma sociedade militarista.

As leis sobre fertilidade eram uma parte importante da reforma de Licurgo. Ele acreditava que um exército forte precisava de um grande número de soldados, e as leis sobre fertilidade eram uma forma de garantir que Esparta tivesse um número suficiente de homens jovens para lutar.

As leis sobre fertilidade exigiam que as mulheres espartanas se relacionassem sexualmente com homens jovens e fortes, mesmo que elas já fossem casadas. Os homens espartanos também eram incentivados a ter relações extraconjugais, pois isso era visto como um sinal de virilidade.

Esse período de promiscuidade sexual durou até o século IV a.C., quando a sociedade espartana entrou em declínio.

O declínio da sociedade espartana foi um processo gradual, que começou no século V a.C., com a derrota dos espartanos na Guerra do Peloponeso. A derrota na guerra levou a uma perda de poder e influência, e a sociedade espartana começou a se desintegrar. (Esta é a narrativa oficial), mas não precisa ser muito inteligente para entender que a situação civilizacional espartana teve muita influência nesse declínio.

Outro fator que contribuiu para o declínio da sociedade espartana foi a mudança nas condições econômicas. A conquista da Grécia pelos macedônios, no século IV a.C., levou ao fim do sistema de propriedade comunal da terra, que era a base da economia espartana. Ou seja, os cornos espartanos não tinham propriedade, e nem mesmo como reivindicar filiação, visto que a única coisa que eles tinham deles mesmos, eram os chifres. 

A sociedade espartana continuou a existir até o século III d.C., mas foi absorvida e desapareceu completamente.