Primeiro que é um livro muito bem escrito, mas o que esse livro me mudou foi em me fazer olhar para mim mesmo e perceber que eu ainda tenho muito apego às glórias do mundo, aos louros, à vitória, e em me lembrar que "nós nos gloriamos da cruz do Senhor". No exemplo dado no livro, após a vitória da União Soviética sobre a Alemanha (que, naquele momento, foi a primeira derrota alemã na segunda guerra mundial):
"Mas, se for necessário, o burguês aceitará Marx, Stalin, a doutrina inteira, o materialismo histórico, e poderá ser um bom comunista como outro qualquer. Pode abrir mão de tudo, pode até ser heróico. Bater-se; perder conforto e fortuna; ser preso; morrer pela causa. Contanto que se bata e morra pela única causa que não pode perder sem deixar de ser burguês: o seu critério de vitória, o seu culto do sucesso e do prestígio."
O socialismo não era bom pela União Soviética vencer a Alemanha naquele momento, nem se tornou ruim por conta da sua queda mais tarde. O socialismo seria ruim ainda que triunfasse (mesmo contra um grande mal) e Cristo é a verdade e o sumo bem vencendo na cruz.
Existem outras coisas muito boas no livro, mas essa foi a que me mais me impactou.