Não sei se concordo em tudo, mas certamente concordo em algumas partes com seu raciocíonio.
Não me convide para defender político, nem para fazer campanha, nem para ingressar em grupos de apoio, partido, ou para fazer parte da semre emergente "nova era" de políticos da última semana. Isso nunca farei.
Votar, de fato, não resolve a sua vida, seja por que é insignificante estatisticamente, seja porque o Estado não resolve sua vida. Agora dizer isso que acabei de dizer cumulado com um incentivo a não votar é a própria profecia autorealizável.
É preciso reconhecer que na batalha que estamos lutando, o problema (Estado) é também parte de um conjunto de meios de ação disponíveis para minorá-lo, o que não pode ser ignorado.
Se a sociedade fosse um corpo humano, e o Estado fosse um câncer nesse corpo, se você quisesse prolongar a sua vida, e se todos os alimentos fizessem o câncer crescer, alguns mais e outros menos, provavelmente você escolheria alimentar-se dos últimos a não comer nada.
Todas as estratégias para tirar o Estado de você, das suas coisas e da sua família são essenciais. Votar, de fato, é a última delas, mas pode ser um dos instrumentos a deixar o inimigo menos forte.
O mundo físico é limitado e nossa exitência é (ainda) física. As estratégias que se baseiam em migração, fuga, privacidade, esconderijo, são essenciais, mas sempre terão suas limitações.
Não vejo problemas em estar em todas as frentes.