A Confederação do Equador aconteceu no momento errado. Eles deveriam ter pedido apenas mais autonomia de forma política e pouco militar. Depois, em 1828, já mais fortes e preparados, aconteceria o movimento de independência. Haveria a marcha pelo Rio São Francisco, indo até Minas Gerais. As trincheiras seriam em pontos estratégicos para que o exército brasileiro se desgastasse no sertão nordestino, tendo dificuldade para achar água, pois seria nesses pontos onde deixaríamos soldados. Com a economia liberal que Frei Caneca e os outros revoltosos propunham, o Nordeste nunca se acostumaria com medidas assistencialistas como o Bolsa Família, e os valores do trabalho duro nordestino se perpetuariam. Além disso, poderíamos nos industrializar antes do Brasil, com fábricas manufatureiras de roupas e tecidos (concentrávamos a produção de algodão do hemisfério sul), e exportaríamos para a África, Europa e América do Norte, principalmente no fim da Segunda Guerra Mundial, quando seríamos neutros e venderíamos para os países em crise.
Nos dias de hoje, teríamos uma ótima produção de energia hidrelétrica por conta do São Francisco, mais população sem a imigração para o Sudeste, mais dinheiro para obras como a transposição do Rio São Francisco, 99% da energia eólica do país, boa parte do petróleo com CE e RN, e boa parte dos intelectuais do hemisfério sul. O Ceará, por exemplo, já possui uma educação de qualidade, mas o top 1% é incrivelmente superior ao top 1% de SP. A maioria de quem passa no ITA, o concurso mais difícil do Brasil, é do Ceará, mesmo o ITA ficando em SP. Além disso, o governo brasileiro não se importou em fazer uma malha ferroviária ligando as quatro capitais nordestinas: Natal, Recife, João Pessoa e Maceió. Elas ficam bem perto e alinhadas, seria tranquilo fazer linhas de trem conectando-as. Também temos uma posição comercial bem melhor que o resto do Brasil, com acesso direto ao mar para Europa, África e EUA.