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 Cybercab - Revolução do transporte

Os táxis foram o modal de transporte cômodo dominante por boa parte do tempo, há alguns anos a Uber chegou quebrando esse mercado e tornando-o aberto, antes restrito aos poucos donos de licença. Havia cidades com pessoas monopolizando licenças e as vendendo por valores exorbitantes, visto que as prefeituras não aumentavam seu número.

O advento da Uber no mercado mundial de transporte, que era um aplicativo de caronas remunerada no início, logo se tornou a principal ferramenta de transporte cômoda, principalmente, por ter um serviço de qualidade superior e preço inferior ao meio convencional.

Agora nascem os aguardados táxis automáticos, ou cybercab como a empresa Tesla os nomeou. E digo aguardados, pois a tecnologia de direção automática (não câmbio, atenção ao detalhe) é algo que este que vos escreve anseia há tempos. O tempo desperdiçado em um meio de transporte é algo incalculável, a produtividade em quase todas as grandes cidades do mundo é tolhida em ao menos 1 hora (2 a 3 horas no caso de megalópoles como São Paulo e Cidade do México) de pessoas presas em veículos (em carros e ônibus), muito vezes causada pelo excesso de veículos e acidentes de toda sorte que ocorreram de forma dispersa por todo o ambiente urbano.

Agora imagine a revolução que o Cybercab nos trará. A pessoa pode viajar dormindo o tempo, lendo um livro confortavelmente, em uma reunião de negócios. Só chegará atrasado quem não tem uma conexão à internet ou quem trabalha em empresas que insistem em presença física obrigatória.

E não será discreto, haverá muito ranger de dentes. Primeiro dos táxis que serão totalmente obsoletos, segundo dos Uber que serão diretamente prejudicados. Aqui no Brasil eu nem vislumbro que este modal específico ingresse em nosso mercado, principalmente por questões ideológicas. Serão tantos os trabalhadores prejudicados, afinal de contas o motorista se tornará obsoleto, assim como o cavalo é para o transporte público hoje.

E o que resta a nós, mortais, que simplesmente queremos usar o serviço? Viver no brasília soviética e aguardar encarecidamente que nos deixem ver o futuro? Ou lutaremos pela tecnologia mais moderna para facilitar nossas vidas? Qual é o objetivo do homem? Trabalhar incansavelmente até desmaias, ou ter o máximo de conforto e produzido o máximo possível no curto espaço de tempo que sua existência permite?

A revolução do Cybercab mexerá com princípios, e como diz o Ancapsu de forma bastante clara: "o mundo caminha para libertarianismo". E esse é apenas mais um passo.