Olá, mundo. Para todos, sou apenas um desconhecido vindo de muito longe. Não é minha primeira jornada e certamente não será a última. Como humano, enfrento limitações, dúvidas, cansaço e todos os flagelos da vida corporal. O mundo, nesse aspecto, se assemelha a uma vasta universidade onde as dificuldades e as dores servem como nossos professores implacáveis e cada decisão que tomamos constitui uma prova crucial de nossas capacidades.
Frequentemente, erramos em nossas decisões. Somos intrinsecamente falhos, ou são as circunstâncias que nos moldam assim? Por causa de nossos erros contínuos, todos sofrem. Falhamos repetidamente nas "provas" que a vida nos apresenta, apesar de termos "professores" tão rigorosos como as adversidades e os flagelos. Ainda assim, caímos nos mesmos erros, perpetuando um ciclo de dor que se manifesta em diferentes momentos, mas com narrativas dolorosamente semelhantes. Será que não absorvemos verdadeiramente as lições?
Essas reflexões sobre a falibilidade humana me levam a questionar minhas próprias escolhas. Não compreendo por que insisto em empreender essas missões. Desconheço completamente o que meu verdadeiro eu pensa ou sente. Embora tenha a opção de permanecer eternamente em um paraíso interior, por algum motivo desconhecido, meu verdadeiro eu escolhe descer repetidamente e enfrentar as dores corporais e emocionais — angústia, raiva, tristeza, preocupação, medo e dor física.
Os motivos permanecem um enigma. Ele sabe muito mais do que eu posso compreender. Aprendi apenas a aceitar e a confiar que, em algum momento, ele despertará, e o eu que agora escreve este texto deixará de existir, substituído pela minha versão definitiva. Nesse instante, as razões de minha alma se revelarão por completo.
Atualmente, meu eu relutante não deseja ajudar ninguém. Consumido por raiva e decepções, observo a humanidade cometer erros diariamente. Nota-se um lento progresso em uma parcela da população, enquanto outra se afunda em desgraça, afastando-se rapidamente do caminho do avanço e tentando, desesperadamente, sabotar aqueles que anseiam por progredir. Esses indivíduos não tolerariam um mundo menos caótico; eles se alimentam da corrupção e dependem do caos para justificar suas decisões desastrosas e manter seu poder e controle. Em um mundo ordenado, que desculpas teriam para suas crueldades?